Ações da C&A disparam após resultados

C&A ações
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Ações da C&A disparam após resultados. Das empresas que reportaram seus resultados no dia entre as principais variações, estão as ações da C&A (CEAB3).

A companhia iniciou a quinta-feira, 11, com forte alta de cerca de 10% após o balanço por volta das 14h (horário de Brasília) desta quinta-feira (11), enquanto Petz (PETZ3) tem queda de 7% depois do resultado. Além delas, Soma (SOMA3), que divulgou números fortes para o período, tem ganhos mais modestos, de cerca de 2%.

Desta forma, inicialmente os resultados da C&A poderiam parecer fracos, uma vez que a companhia lucrou 97% menos na base anual, para R$ 2,1 milhões.

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Entretanto, os números foram bem avaliados pelos analistas. De acordo com analistas da XP, para o crescimento de receita líquida de alta de 39% na base anual e de 29% ante o 2º tri de 2019 (a R$ 1,5 bilhão), impulsionada pelo desempenho das vendas mesmas lojas em com alta de 34% anual, pela recuperação do fluxo de clientes em loja, coleções assertivas e um mês de Maio mais frio e próximo do Dia das Mães.

Além disso, a companhia ressaltou que está cautelosamente otimista em relação ao segundo semestre do ano, dado que as eleições, o cenário macro e a Copa do Mundo no quarto trimestre podem ser ventos contrários à demanda.

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No entanto, o Bradesco BBI aponta que este é um resultado da C&A muito mais forte do que o visto no 1T22 com evolução nas linhas de receita, custo e opex. “Isso deve começar a aliviar algumas das preocupações sobre a pressão que o investimento (opex e capex) vem exercendo no balanço da empresa. A empresa continua avançando em suas iniciativas estratégicas, com o comércio eletrônico apresentando forte crescimento e parâmetros de entrega decentes (50% das entregas em dois dias)”, aponta o BBI.

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Por fim, o C&A Pay atingiu 1,5 milhão de cartões apenas sete meses após entrar em operação. “Dito isso, não foi suficiente para entregar um lucro líquido expressivo no trimestre, o que reflete na nossa principal trava para a ação: projetamos perdas líquidas em 2023 e breakeven em 2024”, avalia, destacando recomendação neutra e preço-alvo de R$ 6 para o ativo.

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