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A empresa de aluguel de carros norte-americana, que passou por processo de falência recentemente, disparou 100% na bolsa em Nova York.

Foi exatamente isso que aconteceu com as ações da empresa de aluguel de veículos Hertz. Na véspera (16), a gestora do bilionário Bill Ackman, Pershing Square, anunciou que montou uma posição de 4,1% na locadora ao fim do ano passado.

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Com isso, as ações dispararam 56,44% no pregão de quarta-feira, saindo de US$ 3,65 para US$ 5,71.

Nesta quinta-feira (17), a CNBC reportou que Ackman, na verdade, aumentou em cinco vezes a sua posição desde dezembro, para 19,8%.

Com isso, a gestora passou a ser a segunda maior acionista da companhia, atrás apenas da Knighthead Capital, que possuía 38% do capital em dezembro de 2024.

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A disparada das ações do dia anterior ganhou ainda mais fôlego e continuou hoje: as ações HTZ, negociadas na Nasdaq, fecharam com alta de 43,87%, a US$ 8,22% — mais do que duplicando de preço em dois dias.

Porém, nas negociações pós mercado, parte desses ganhos começaram a ir embora ainda na quinta. Por volta das 17h13 (horário de Brasília), a queda era de 2,01%, com os papéis voltando a US$ 8,03.

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Segundo a CNBC, a Pershing Square recebeu uma autorização da SEC (comissão de valores mobiliários dos EUA) para adiar o registro formal de sua participação consolidada.

Ainda não se sabe o que fez Ackman comprar as ações da Hertz. Mas, o movimento intriga, principalmente quando os resultados da empresa indicam que os negócios vão mal.

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Depois de passar por processo de falência durante a pandemia e quase fechar as portas em 2020, a Hertz tentou adotar a estratégia da sustentabilidade e apostou na renovação da frota com veículos elétricos: comprou logo 100 mil Teslas.

Acontece que os clientes não ligavam tanto assim para os carros e a nova frota não teve a adesão esperada. A empresa ficou com o buraco de bilhões no caixa e um aumento significativo de custos com a manutenção dos veículos.

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Em três anos, até dezembro de 2024, as ações da Hertz acumulavam queda de 85%, saindo de uma precificação de US$ 25 por ação, para US$ 3,66 em 31 de dezembro.

Dos US$ 2,9 bilhões de prejuízo registrado em 2024, US$ 245 milhões foram com a venda dos veículos durante o quarto trimestre. Os resultados do primeiro trimestre de 2025 serão apresentados em 12 de maio.

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