Acontecimentos no radar para a semana

Agenda FATOS IMPORTANTES da semana vem com divulgação de balanços e Copom definindo a Selic
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Acontecimentos no radar para a semana. No cenário nacional, um dos destaques é o IBC-Br, divulgado pelo Banco Central, e conhecido vulgarmente como “prévia do PIB”. O indicador, referente a junho, sai já nesta segunda-feira (15) e o Itaú prevê uma alta de 0,3% na comparação com maio. Nesse mesmo dia sai o primeiro Relatório Focus, com as previsões para a economia, após a deflação de 0,68% do IPCA de julho.

E assim, “vai ser importante monitorar de perto a mudança nas previsões para inflação, pois as incertezas rondando as estimativas, principalmente no curto prazo, estão mais altas que o normal, considerando as recentes reduções de impostos”, alertou Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú.

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Contudo, o banco prevê o encerramento do ciclo de aperto monetário com a Selic a 13,75%, uma deterioração mais substancial para a inflação, no horizonte relevante da política monetária, pode levar o BC a fazer um ajuste residual na taxa Selic em setembro.

E ainda, esta semana começa oficialmente a campanha dos candidatos que concorrem às eleições de outubro. A partir de quinta-feira (18), eles vão poder distribuir cartazes, panfletos e fazer anúncios na internet. Para o mercado financeiro, que também tem acompanhado o desenrolar das pesquisas de intenção de voto, a agenda de indicadores econômicos está enxuta, mas traz números importantes.

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No aspecto corporativo a temporada de divulgação dos resultados das empresas brasileiras chega em sua reta final nesta segunda-feira (15). CSN (CSNA3), Itaúsa (ITSA4) e Nubank (NUBR33) são alguns dos destaques entre as últimas companhias a apresentar seus resultados. Segue relação.

Alliar
CSN Mineração
CSN
Caixa Seguridade
Dotz
Agrogalaxy
Alphaville
Anima
Atma
Bahema
Banco Inter
Boa Safra
ClearSale
Cruzeiro do Sul
Desktop
Dommo
Espaçolaser
Even
Gafisa
Getninjas
HBR Realty
IRB Brasil
Itaúsa
Lopes
Méliuz
Melnick
Metalfrio
Mills
Multilaser
Nubank
Omega Energia
Oncoclínicas
Orizon
Rede D’Or
Vibra
WDC Networks
Yduqs
E por fim, no cenário internacional o principal é a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, o Banco Central americano, previsto para quarta-feira (17). Em seu último encontro, a autoridade monetária elevou o ritmo de aperto, subindo os juros em 75 pontos base.

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Sendo que na quarta-feira passada, o índice de preços ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês) ficou estável e só o fato da inflação no país não ter avançado novamente foi motivo para animar o mercado. Já seria efeito da mão pesada do Fed?

Contudo na terça-feira, sai a produção industrial nos Estados Unidos referente à julho. O consenso Refinitiv prevê alta de 0,3% na comparação com o mês anterior. Na quarta (17), é a vez do dado de varejo, sobre o mesmo mês. A média das projeções do mercado aponta para uma alta de 0,1% na comparação com junho. “Esses dados, aliados à ata do Fomc, contribuirão para refinar as projeções para a taxa de juros americana”, diz relatório do Bradesco.

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E ainda, na Europa, destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre, que sai na quarta-feira. O consenso Refinitiv prevê variação positiva de 0,7% na comparação com os três primeiros meses do ano e de 4%, na base anual. Na quinta (18), tem a inflação ao consumidor do bloco em julho, com a média das projeções do mercado apontando para alta de 0,1% em relação ao mês anterior.

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