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Alcolumbre coloca sigilo de 100 anos visitas do careca do INSS a congressistas. Seu aliado está na lista da PF por receber dinheiro de empresas envolvidas no “roubo dos aposentados”

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil–AP), decidiu manter sob sigilo os registros de entrada e saída de Antônio Carlos Camilo Antunes — o “Careca do INSS” — nas dependências do Congresso Nacional. A medida gerou forte reação da CPI do INSS, que busca acesso a essas informações para apurar possíveis conexões políticas com o esquema de fraudes bilionárias contra aposentados.

O sigilo de 100 anos imposto por Alcolumbre

  • A decisão de manter os dados sob sigilo por até 100 anos foi tomada com base em pareceres da Advocacia do Senado, que alegam:
    • Proteção à inviolabilidade dos mandatos parlamentares
    • Garantia à privacidade dos senadores
    • Aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
  • O sigilo cobre registros de entrada e saída de visitantes nos gabinetes dos senadores, incluindo o Careca do INSS, e foi originalmente adotado na gestão de Rodrigo Pacheco, sendo mantido por Alcolumbre.

Assessor de Alcolumbre envolvido

Além de manter o sigilo sobre as visitas, Alcolumbre também mantém em cargo comissionado no Senado seu ex-chefe de gabinete, Paulo Boudens, mesmo após revelações de que ele recebeu R$ 3 milhões de uma empresa investigada pela Polícia Federal por envolvimento no esquema de fraudes.

  • Boudens ocupa atualmente um cargo em comissão na direção do Senado, vinculado a um conselho sem presidente ativo, com salário superior a R$ 31 mil mensais.
  • A empresa que o remunerou, Arpar Participação e Empreendimentos, é apontada como “empresa de passagem” usada para lavar dinheiro desviado dos contracheques de aposentados.
  • A CPI do INSS já aprovou requerimentos para quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático de Boudens, e avalia convocá-lo para depoimento.
  • Parlamentares da oposição pressionam pela liberação dos registros de visitas e pela demissão de Boudens.
  • O senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) já formalizaram pedidos nesse sentido.
  • Alcolumbre, por sua vez, afirma que está defendendo a inviolabilidade dos mandatos parlamentares e que “o senador recebe quem quiser”.
  • Mas Alcolumbre assim desrespeita os aposentados lesados e os eleitores que tem direito de saber o que seus políticos eleitos estão fazendo enquanto o representam.
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A manutenção do sigilo sobre as visitas do Careca do INSS e a permanência de Paulo Boudens em cargo público no Senado, mesmo após revelações de envolvimento com empresas investigadas, ampliam as suspeitas sobre possíveis conexões políticas com o esquema. A CPMI do INSS segue pressionando por transparência e responsabilização, enquanto o presidnete do Senado, Alcolumbre, resiste em abrir os registros.

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