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Nesta quarta-feira (6), o senador Magno Malta (PL-ES) usou uma corrente no plenário do Senado. Ele e outros parlamentares ocuparam a mesa diretora em um gesto que visa exercer pressão em prol do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Pelo menos 39 senadores já assinaram o pedido de início do processo de impeachment de Moraes é necessário 41 ao menos para dar início a trâmite. Os parlamentares pedem a população que cobrem de seus senadores que assinem e apoiem a medida com urgência.

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Nas redes sociais, Malta disse que só sai morto ou com uma resposta concreta.

– Eu só saio daqui morto ou com uma resposta concreta para uma população que exige reação diante da escalada de poder de um único homem, que está levando o país para a vala! A paciência tem limites, e todas as tratativas até aqui não foram cumpridas. Nós estamos com o povo! – escreveu.

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Para tentar dar continuidade às sessões diante da ocupação do plenário, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tentou, nesta quarta-feira (6), transferir os trabalhos para o auditório Nereu Ramos. No entanto, deputados se anteciparam e também ocuparam o local.

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Desde terça (5), parlamentares não apenas de oposição mas também vários aliados do governo Lula estão obstruindo os trabalhos no Congresso. Eles ocupam a Mesa Diretora da Câmara, o que impede a abertura do plenário para votação de matérias. O União Brasil por exemplo é um dos partidos que tem grande parte dos deputados apoiando a causa no momento.

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O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) denunciou em suas redes sociais que foi impedido de entrar no auditório e, quando furou o bloqueio os seguranças, foi impedido de deixar o espaço. O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) também gravou vídeos para mostrar o momento quando ele e outros deputados conseguem passar pelos seguranças que tentar impedir que eles ocupassem o espaço.

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Mais de dez deputados agora se revezam no auditório para impedir que a reunião da Câmara seja realizada ali. Assim, tanto o plenário da Casa de Leis, quanto o auditório estão ocupados pela oposição.

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SENADO VIVE SITUAÇÃO SEMELHANTE
Nesta terça (5), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) tentou fazer a mesma manobra, para levar a sessão para o auditório Petrônio Portela, e ignorar o apelo popular pela anistia e impeachment de Moraes que agora faz parte da lista do seleto grupo de violadores de direitos humanos sancionados pela Lei Magnitsky no mundo. Quando a notícia se espalhou entre os senadores, um grupo foi até o local e também ocupou a Mesa, impedindo assim o início dos trabalhos.

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ENTENDA
Parlamentares anunciaram nesta terça, em frente ao Congresso Nacional, que vão obstruir todas as votações da Câmara e do Senado até que os presidentes das duas Casas coloquem em pauta o chamado “Pacote de Paz”.

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A proposta reúne três medidas defendidas pelos oposicionistas: o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, a anistia ampla aos réus políticos dos atos de 8 de janeiro de 2023 e a aprovação da PEC que acaba com o foro privilegiado em casos de crime comum. Para os parlamentares, o pacote é essencial para “pacificar o país”, restaurar o equilíbrio entre os Poderes e garantir a liberdade de atuação do Congresso.

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