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Um dia após o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, dizer que Edmundo González obteve a maioria dos votos nas eleições venezuelanas, com base em documentos expostos na internet pela oposição a Maduro, no dia seguinte ao pleito. Mais cinco países latino-americanos reconheceram o opositor de Maduro como presidente eleito no país.

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Ao longo da sexta-feira (2), Argentina, Uruguai, Costa Rica, Equador e Panamá decidiram seguir a posição norte-americana e aprofundar o clima de desconfiança sobre a alegada vitória de Nicolás Maduro na Venezuela. O Peru também já havia se manifestado em favor da oposição no país.

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A posição foi formada cinco dias após o pleito, onde Maduro até o momento não apresentou a documentação comprobatória de sua vitória, sendo que o regulamento determina que a publicação das atas deve ocorrer dentro de 72 horas da eleição.

Em meio a uma onda crescente de cobranças no plano internacional por mais transparência sobre o processo e pela apresentação das atas com detalhes dos resultados da votação nas diversas regiões do país, Maduro tem ganhado tempo no poder e usado de violência contra os venezuelanos que protestam pacificamente pelo cumprimento de sua vontade.

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“O ditador Maduro perdeu as eleições e nunca apareceram as famosas atas onde ele iria demonstrar que havia vencido”, disse Manuel Adorni, porta-voz do governo argentino, confirmando declarações anteriores de Diana Mondino, ministra das Relações Exteriores.

No Uruguai, o chanceler Omar Paganini escreveu que “Edmundo González Urrutia obteve a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela. Esperamos que a vontade do povo venezuelano seja respeitada.”

Antes disso, o secretário de Estado americano, Anthony Blinken, havia afirmado que “agora é a hora de as partes venezuelanas iniciarem discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano”.

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