Alexandre de Moraes tenta impedir posse dos deputados com maior votação popular. A maioria do PL oposição a Lula. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, enviou à PGR um pedido de suspensão da posse de 11 deputados federais eleitos e reeleitos no pleito de 2022. O argumento do magistrado é a suposta relação com as manifestações que culminaram no vandalismo nas sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. O pedido atende a uma ação do Grupo Prerrogativas, composto por políticos opositores e que provavelmente se beneficiarão com as vagas dos eleitos pelo povo, caso sejam impedidos de assumir seus cargos legítimos.
VEJA TAMBÉM: Pedido de prisão de Flávio Dino é arquivado por Alexandre de Moraes
A ação também pede instauração de inquérito policial para apurar a responsabilidade penal dos 11 parlamentares: Nikolas Ferreira (PL-MG), Silvia Waiãpi (PL-AP), Carlos Jordy (PL-RJ), Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), João Henrique Catan (PL-MS), Rafael Tavares (PRTB- MS), André Fernandes (PL-CE), Sargento Rodrigues (PL-MG) E Walber Virgolino (PL-PB).
MAIS INFORMAÇÕES: Jornalista americano de ‘esquerda’ critica Alexandre de Moraes e expõe a crise do judiciário em live
O magistrado ainda ordenou oficiar o Ministério Público Eleitoral (MPE) para a possibilidade de impetrar uma ação contra os deputados na Justiça Eleitoral, por suposta “participação ou apoio e divulgação de atos golpistas e terroristas”.
LEIA AINDA: Moraes multa Telegram R$ 1,2 milhões por considerar bloqueio de Nikolas Ferreira censura
Como a maior parte dos deputados são do PL, a ação é providencial visto que Alexandre de Moraes já expressou publicamente seu desejo de acabar com o Partido Liberal, PL, hoje o partido com maior bancada no Congresso Nacional, oposição ao governo Lula e de preferrência massiva da população brasileira.
Em contrapartida, o ministro se recusa a investigar o Ministro da Justiça de Lula, Flávio Dino, que documentos oficiais comprovam não ter agido para evitar a destruição ocorrida em 08 de janeiro.
ENTENDA: ONG que denunciou escândalo Yanomami tem vinculo com PT e desviou R$ 33 milhões