Josué Gomes da Silva deixou a presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com críticas ao ambiente macroeconômico brasileiro sob a gestão Lula, destacando entraves fiscais e a falta de competitividade da indústria nacional, na gestão Lula.
A fala de Josué contrasta ao seu discurso em 2022 quando apoiava a eleição de Lula. “O Governo LULA ‘não é risco’ e ‘deve ter acertado, dada a aprovação que teve’, disse o presidente da Fiesp
“O país pode continuar de maneira mais rápida e mais célere, dando dignidade a seu povo“, declarou Josué Gomes
“ Qualquer temor deveria deixar de existir. Não existem riscos para o país. O país não vai acabar nem retroceder. O Brasil não precisa temer quem quer que ganhe a eleição“, afirmou o presidente da Fiesp, Josué Gomes, na quinta-feira (17/2/2022), na sede da Fiesp, em São Paulo.
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- Ele é filho do ex-vice-presidente José Alencar, que foi companheiro de chapa de Lula em seus dois primeiros mandatos.
- Durante sua gestão na Fiesp, Josué manteve proximidade com o governo federal, apoiando pautas econômicas defendidas por Haddad no Ministério da Fazenda.
- Essa relação de alinhamento político foi frequentemente destacada pela imprensa, especialmente em momentos de tensão entre setores empresariais e o governo.
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Ou seja: sua despedida da Fiesp em 2025, marcada por críticas ao ambiente macroeconômico, ganha ainda mais relevância justamente por vir de um dirigente próximo ao governo Lula, o que reforça o peso institucional das declarações.
Contexto da despedida
- Josué Gomes encerrou seu mandato à frente da Fiesp em dezembro de 2025, após quatro anos no cargo.
- Em evento de despedida, realizado em São Paulo, o empresário fez um balanço de sua gestão e apontou dificuldades enfrentadas pelo setor industrial.
- O comando da entidade será reassumido por Paulo Skaf, que retorna à presidência após ter liderado a Fiesp por 17 anos.
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Críticas ao ambiente econômico
- Josué afirmou que o Brasil vive um cenário macroeconômico desfavorável, marcado por juros elevados e desequilíbrio fiscal, com excesso de gasto do governo Lula mesmo com recorde de arrecadação de impostos.
- Segundo ele, a indústria brasileira sofre com a falta de competitividade e com políticas que não favorecem o crescimento sustentável.
- O ex-presidente da Fiesp destacou que há uma espécie de “síndrome de Estocolmo” na economia nacional, em que setores se acomodam a um ambiente hostil sem buscar mudanças estruturais.
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Repercussão
- As declarações chamaram atenção por ocorrerem em um momento de transição na entidade, que volta a ser comandada por Paulo Skaf.
- Empresários presentes ao evento reforçaram a necessidade de reformas estruturais para reduzir custos e ampliar a produtividade.
- O discurso de despedida reforçou a percepção de que a indústria enfrenta graves desafios diante da conjuntura econômica brasileira, na gestão Lula.
A saída de Josué Gomes da presidência da Fiesp foi marcada por críticas contundentes ao ambiente macroeconômico do Brasil. O retorno de Paulo Skaf ao comando da entidade abre uma nova fase, em meio a pressões por reformas e maior competitividade para o setor industrial.

















