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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS está investigando repasses financeiros feitos pelo Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), do qual Frei Chico, irmão do presidente Lula, é vice-presidente.

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O dossiê obtido pela CPMI revela que o sindicato realizou repasses a empresas pertencentes a familiares de dirigentes da entidade, como o atual presidente Milton Baptista de Souza Filho e o ex-presidente João Batista Inocentini, conhecido como João Feio. Entre 2019 e 2025, o Sindnapi teria pago cerca de R$ 8,2 milhões a essas empresas.

Além disso, levantamentos mostram repasses de comissões milionárias, como os R$ 4,1 milhões recebidos pela empresa Gestora Eficiente, ligada a familiares dos dirigentes, que processava filiações de aposentados. A CPMI já evidenciou movimentações suspeitas que apontam para um esquema de fraude envolvendo recursos do INSS.

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O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, enfatizou que o sindicato movimentou mais de R$ 1 bilhão e que boa parte dos descontos aplicados sobre aposentados é ilegal, afetando diretamente os direitos dos beneficiários. A CPMI enfrenta pressões políticas de aliados de Lula para “abafar a verdade” pois PT e aliados votaram pela não convocação do irmão de Lula, deixando evidente sua blindagem e mostrando que ele tem algo a esconder dos brasileiros que foram roubados. Na tentativa de convocar Frei Chico para depor aliados de Lula manobram e não permitem mostrando que não querem que os culpados sejam encontrados e punidos, o que gerou questionamentos sobre interferências políticas na investigação.

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O caso segue em investigação, com pedidos para apuração detalhada dos repasses e contratos firmados, a fim de desvendar o alcance do esquema e a participação possível de agentes políticos e intermediários no uso irregular dos recursos públicos destinado aos aposentados.

Tônia Andea Inocentini Galleti é diretora jurídica do sindicato do irmão de Lula, e suas empresas receberam valores milionários do sindicato.

De acordo com documentos da CPMI, três empresas vinculadas á família de Tônia receberam valores expressivos do Sindnapi:

Escritório Pellegrino & Galleti Advogados – R$ 3.199.696,45 (sócio: Carlos Afonso Galleti Júnior, marido);

Gestora Eficiente Ltda – R$ 2.731.901,13 (empresa ligada à família de Tônia);

Esférica Assessoria e Sistemas de Informática Ltda. – R$ 1.294.879,68 (sócio: Carlos Eduardo Teixeira Júnior, cunhado).

A Gestora Eficiente era responsável por processar as fichas de associados com autorização de descontos e enviá-las à Dataprev, sendo remunerada por comissões proporcionais ao aumento do número de “descontos fraudulentos”.

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A manobra foi batizada internamente de ” Projeto Viver Melhor” e envolvia o banco BMG e a seguradora Generali (ligada ao Banco). O material da CPMI registra que a Gestora Eficiente recebeu R$ 4,1 milhões do Sindnapi, do BMG e da Generalli pelos serviços prestados e identifica pagamentos a outras parentes como Nita e Neuza Inocentini.

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Documentos anexos mostram ainda que os repasses do Sindnapi aumentavam pela “produtividade’ da Gestora Eficiente, isto é, quanto maior o número de descontos irregulares processados, maiores eram os pagamentos.

Mesmo diante das denúncias que envolvem o Sindnapi e de apontamentos e documentos da Controladoria-Geral da União sobre irregularidades em declarações apresentada pela entidade, a base do governo no Congresso atuou para impedir a convocação do irmão de Lula.

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A CPMI informou que 11 requerimentos que pediram o comparecimento de Frei Chico foram rejeitados por parlamentares aliados aos Palácio do Planalto. Entre os que votaram contra estão senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP), Humberto costa (PT_PE), Paulo Paim (PT_RS) e Leila Barros (PDT_DF), além dos deputados Paulo Pimenta (PT_RS), Orlando Silva (PCdoB- SP) e Rogério Correia (PT_MG)


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