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A direção da Caixa Econômica Federal propôs a criação de um auxílio-creche no valor de R$ 4.500. O montante serviria para custear a educação dos filhos com até 3 anos de altos executivos do banco, com remunerações que ultrapassam os R$ 70.000 por mês. O UOL teve acesso a um comunicado interno do banco de 18 de maio em que informava sobre a medida.

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Mas, apesar de o valor ter sido aprovado em reunião do conselho de administração da Caixa, a Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), do Ministério da Gestão e Inovação, só autorizou o pagamento de auxílio-creche de R$ 630,42 –o mesmo valor concedido aos demais funcionários do banco que se classificam para receber o benefício.

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Desde outubro do ano passado, a Caixa é presidida por Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado pelo Centrão. Ele entrou no lugar de Maria Rita Serrano. A mudança fez parte de uma reforma ministerial promovida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como forma de obter maior apoio do Congresso, especificamente Centrão de Arthur Lira. Conforme o UOL, os R$ 4.500 de auxílio-creche seriam para presidente, vice-presidentes e diretores. Ao todo, 52 pessoas. Em nota ao portal, a assessoria da Caixa disse que, desse total, “6 dirigentes do banco fazem jus ao auxílio-creche”.

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A empresa não comentou sobre o valor aprovado pelo colegiado ser 7 vezes maior do que o pago aos outros trabalhadores da Caixa.  “Este benefício foi estabelecido em 2024 e tem o mesmo valor do auxílio concedido para os empregados do banco, bem como as regras para concessão. A concessão foi objeto de análise pela Sest e aprovada pela Assembleia Geral Ordinária da CAIXA”, declarou a assessoria.

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