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O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, declarou ao jornal O Globo que no próximo ano a agência poderá colapsar caso não haja contratação de servidores.

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Almirante da Marinha, Torres listou todos os produtos que a Anvisa regula, dizendo que com 1,4 mil servidores eles dão conta de aprovar ou reprovar medicamento, alimento, produtos médicos, medical devices, sangue, tecidos para transplante, cosméticos, saneantes domiciliares, imunobiológicos, portos, aeroportos, fronteiras, tabaco e agrotóxicos.

– Soma isso tudo, dez anos o IBGE, em parceria com a Anvisa, mensurou qual era a fatia da economia brasileira regulada pela agência e deu 22,8%. Estima-se que hoje esteja perto dos 30% do PIB de tudo que se produz no Brasil. Com 1,4 mil servidores, você tem filas diferentes e nenhuma é boa – declarou.

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Com poucos funcionários para dar conta de tantas aprovações, o almirante teme que o colapso esteja próximo.

– Tem que ter gente para trabalhar. A FDA, nos Estados Unidos, tem 18 mil servidores. Lá tem 315 milhões de habitantes. A Anvisa não precisa ter 18 mil, mas 1,4 mil não dá. Desses 1,4 mil, 458 podem se aposentar hoje.

Torres, que assumiu o posto durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), criticou o atual presidente, Lula (PT), e cobrou que ele faça alguma coisa pelo órgão.

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– Isso [falta de atenção] acontecia no governo passado porque era negacionista. E o governo atual? O presidente se vacinou na primeira semana que sentou na cadeira. A gente falou: “Agora vai”. Não foi. Em dois anos, tivemos 120 vagas autorizadas, mas ele nos deu apenas 50. Então, o colapso vai ocorrer. Quando? Ano que vem, possivelmente.

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