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A Rússia classificou oficialmente os Estados Unidos como “inimigos” após novas sanções econômicas, intensificando a tensão diplomática entre as duas potências. A declaração foi feita por Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança russo e aliado de Vladimir Putin.

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Em 23 de outubro de 2025, o governo russo elevou o tom contra os Estados Unidos, classificando o país como “inimigo” em resposta às sanções impostas às gigantes petrolíferas Lukoil e Rosneft. A medida foi anunciada por Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, que acusou o governo de Donald Trump de adotar uma “postura de guerra” contra Moscou.

Segundo Medvedev, as decisões de Washington representam “um ato de guerra” e refletem um alinhamento com o que ele chamou de “insana Europa”. A declaração foi divulgada pela agência Reuters e marca um novo capítulo na deterioração das relações bilaterais entre os dois países.

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Sanções e impacto geopolítico

As sanções americanas visam diretamente o financiamento da máquina de guerra russa, especialmente no contexto do conflito na Ucrânia, que se aproxima de seu quarto ano. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, pediu que aliados adotem medidas semelhantes, ampliando o cerco econômico contra o Kremlin.

Além dos Estados Unidos, a União Europeia aprovou seu 19º pacote de sanções, incluindo a proibição da importação de gás natural liquefeito russo. O Reino Unido também ampliou restrições às mesmas empresas de energia, reforçando o isolamento financeiro da Rússia.

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Escalada militar e ameaças nucleares

A tensão aumentou com a realização de exercícios militares russos, que incluíram o lançamento de mísseis balísticos com capacidade nuclear, alguns com alcance para atingir território americano. A demonstração de força ocorre em meio à estagnação das negociações de paz.

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Uma reunião entre Trump e Putin, cogitada para acontecer em Budapeste, foi adiada sem nova data. Moscou exige que a Ucrânia ceda totalmente a região de Donbas como condição para um acordo, enquanto Washington defende negociações com base nas posições atuais no front.

Em julho, Medvedev já havia alertado que “cada novo ultimato de Trump é um passo em direção à guerra” e chegou a ameaçar os EUA com o uso do sistema nuclear automático “Mão Morta”, desenvolvido na era soviética.

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Implicações internacionais

A classificação dos EUA como “inimigos” pela Rússia pode ter consequências profundas na diplomacia global, afetando acordos comerciais, segurança internacional e alianças estratégicas. A escalada verbal e militar entre as duas potências reacende temores de um conflito direto, especialmente em um cenário de guerra prolongada na Ucrânia.

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