Cinco governos latino-americanos emitiram nesta sexta-feira uma declaração conjunta de preocupação com o “assédio e a perseguição” à oposição da Venezuela antes das eleições de 28 de julho.
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A declaração, dos governos da Argentina, Paraguai, Uruguai, Costa Rica e Guatemala, exigiu uma “cessação imediata do assédio, perseguição e repressão”.
A oposição venezuelana tem denunciado repetidamente as prisões e outras ações das autoridades que, segundo a oposição, têm o objetivo de prejudicar sua campanha e impedir uma eleição justa. O governo nega as alegações.
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Lula ignora ditadura da Venezuela
Um dia após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmar que pode haver “banho de sangue” e “guerra civil” caso ele não ganhe um terceiro mandato nas eleições presidenciais da Venezuela, o presidente Lula afirmou que não tem motivos para brigar com o país. O governo Lula não se pronunciou após a fala de Maduro sobre o “banho de sangue”.
Em discurso durante a cerimônia de anúncio de investimentos nas rodovias paulistas Dutra e Rio-Santos, Lula disse que “todo mundo gosta do Brasil” e que o Brasil “tem que gostar de todo mundo”.
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Segundo o presidente, não há motivos para querer brigar com outros países como Venezuela, Nicarágua e Argentina. Na opinião de Lula, não cabe interferência externa no processo eleitoral de outros países.
Lula disse que o que importa é a relação de Estado para Estado, “o que o Brasil ganha e o que o Brasil perde nesta relação”.
As eleições na Venezuela estão marcadas para o dia 28 de julho. Pesquisas apontam o candidato da coalizão de oposição, Edmundo González Urrutia, à frente nas intenções de voto, com 59,1%, enquanto Nicolás Maduro aparece em segundo lugar, com 24,6%.