A mãe do deputado federal, Eduardo Bolsonaro e seus avós foram sequestrados neste domingo (24), em Resende (RJ). Os criminosos mantiveram Rogéria e os avós reféns por mais de uma hora, sob ameaça de armas, e depois fugiram levando joias e o carro da família. As autoridades policiais do Rio de Janeiro investigam o caso e buscam identificar os criminosos que participaram do assalto.
O Senador Flávio Bolsonaro informou em suas redes sociais:
– Acabaram de fazer minha mãe e meus octogenários avós de reféns, na casa deles em Resende. Graças a Deus estão todos bem, mas foi mais de uma hora de terror, com arma na cabeça e boca tampada com fita adesiva – disse o senador.
Segundo Flávio, os assaltantes insistiam em saber onde estava o dinheiro “que Bolsonaro mandava para os avós”. Como não encontraram valores, levaram apenas objetos pessoais antes de fugir.
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Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) gravou um vídeo revoltado com a situação e fez alertas ao comportamento dos agentes da Polícia Federal. Isto porque, eles vazaram conversas privadas entre Eduardo e seu pai, Bolsonaro, o que é crime segundo a Constituição.
No vídeo, Eduardo afirmou que sua mãe, Rogéria, e seus avós, ambos idosos, foram amordaçados e ameaçados por criminosos que alegavam saber que Jair Bolsonaro enviava dinheiro para a família. O parlamentar questionou se a exposição de seus parentes seria consequência de decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
É crime previsto na Constituição inciso 12 do artigo 5º que afirma ser proibido violar e publicar dados sigilosos, e a imprensa publicou conversas privadas de Bolsonaro e seu filho. Neste caso, a Constituição trata da inviolabilidade do sigilo telefônico e isso é crime, no caso cometido pelos meios de comunicação que divulgaram os fatos com autorização da PF.
– Bandidos sequestraram meus avós e minha mãe. Ordens de Moraes? Eles chegaram gritando, amordaçaram meus avós, humilharam minha mãe e reviraram a casa inteira. Uma cena de terror que nenhuma família deveria passar – declarou Eduardo na rede social X.
O deputado disse ainda que as perseguições políticas deixariam seus familiares mais vulneráveis. Ele afirmou que vive a angústia de não conseguir garantir a segurança da família com suas contas bloqueadas pela Justiça.
