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A Petrobras (PETR4) estuda investir na Raízen (RAIZ4), joint venture da Cosan (CSAN3) com a Shell do bilionário e financiador de Lula Rubens Ometto. A petroleira estaria avaliando diferentes alternativas para esta aquisição, como a compra de ativos ou a entrada como sócia.

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A decisão que marcaria a volta da Petrobras ao setor de etanol deve sair até o fim de 2025, segundo o jornal O Globo.

A Raízen é uma das maiores produtoras de etanol de cana-de-açúcar do país e a única no mundo a produzir o etanol de segunda geração em escala comercial, com 29 usinas. A empresa também atua na distribuição de combustíveis, operando a marca Shell no Brasil, Argentina e Paraguai, com mais de 8 mil postos.

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A Petrobras afirma que seu objetivo é se tornar relevante no mercado de etanol até 2029. Entretanto, a petroleira precisa fazer isso sem violar a cláusula de não competição com a Vibra (antiga BR Distribuidora) no setor de distribuição.

Vale ressaltar que a ideia da Petrobras na gestão Lula, de aportar dinheiro na Raízen surge após a empresas apresentar situação financeira complexa e prejuízos recorrentes. A empresa não é a única do bilionário Rubens Ometto, um dos principais financiadores da eleição de Lula em 2022. Ele também é dono da Cosan que também não está bem das pernas.

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O primeiro passo de Lula para ajudar a Raízen foi denunciado pelos representantes de setores como siderurgias e aço, além de associações da indústria, eles apontam a resistência do governo Lula (PT) em reduzir a tarifa cobrada sobre o etanol norte-americano como uma manobra para amenizar a crise financeira e operacional da Raízen (RAIZ4). A joint venture Cosan/Shell, do bilionário Rubens Ometto, se beneficiaria das barreiras comerciais brasileiras para manter o controle sobre a produção e distribuição em regiões estratégicas, sobretudo no Nordeste.

Entre as opções estudadas para essa operação com a Raízen estão a separação de ativos ou acordos específicos de gestão, além da compra de ativos isolados, diz o jornal.

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Enquanto isso, a Cosan busca equilibrar seu portfólio e atrair novos sócios para a Raízen. O presidente Marcelo Martins destacou que a prioridade é reduzir o nível de endividamento da joint venture, após a companhia registrar dívida de R$ 17,5 bilhões e prejuízo de R$ 946 milhões no segundo trimestre.

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“Trazer um sócio estratégico é uma opção que gostamos”, disse Martins em teleconferência após a divulgação do balanço do segundo trimestre.

Segundo ele, a Cosan e a Shell trabalham para acelerar alternativas que se alinhem às estratégias de ambas as empresas. O executivo ressaltou que há mais opções disponíveis hoje do que alguns meses atrás, mesmo diante da volatilidade do mercado brasileiro.

Cosan, Raízen e Petrobras não comentaram publicamente as negociações.

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