O juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha deixou o cargo de auxiliar no gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF). A saída foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU) em 15 de setembro de 2025, com efeito a partir de 26 de setembro. A saída ocorre em meio as sanções do governo dos Estados Unidos, entre elas a suspensão do visto de Rocha, medida esta que integra um pacote de sanções contra autoridades brasileiras ligadas a julgamentos e condenação que violam a Constituição brasileira.
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Rafael Rocha era considerado braço direito de Moraes e ficou conhecido por conduzir importantes interrogatórios no âmbito do inquérito sobre a suposta tentativa de golpe. Com a formalização do desligamento, Rocha retornou ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), onde seguirá atuando no exercício da magistratura.
As sanções americanas que atingiram Rocha fazem parte de sanções do governo Donald Trump a decisões do STF relacionadas a violação de direitos humanos, perseguição política e censura, inclusive contra Bolsonaro.
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Além dele, outros magistrados próximos a Moraes, como os juízes auxiliares Airton Vieira e Marco Antônio Martin Vargas, também tiveram seus vistos suspensos, assim como a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, e o Instituto de Estudos Jurídicos Lex, ligado à família, os dois últimos também foram sancionados pela Lei Magnitsky, por serem rede de apoio ao violador de direitos humanos, Moraes.
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O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação da suposta tentativa de golpe, foi o primeiro brasileiro incluído na lista da Lei Magnitsky em julho de 2025, medida que prevê bloqueios de bens e restrições financeiras nos Estados Unidos e com todas as empresas que tenham relação com empresas americanas, mesmo que não estejam em solo americano.
