Os Estados Unidos estão defendendo a Argentina como “uma referência” no Hemisfério Ocidental e querem evitar outro Estado falido na região, como a Venezuela, disse o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, nesta quinta-feira.
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Os Estados Unidos não mantiveram interesses estratégicos no Hemisfério Ocidental nas últimas décadas e agora têm a chance de apoiar a Argentina, disse Bessent em uma entrevista à CNBC.
Ele elogiou o presidente argentino, Javier Milei, por ter feito um “trabalho fantástico” e disse ter certeza de que o líder de direita se sairá bem nas próximas eleições.
Desta forma os EUA, deixam claro que o Brasil sob Lula está de fato em decadência, e a Argentina sob Milei em ascensão.
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“Agora a Argentina é uma referência lá embaixo. E há agora a chance de muitos outros países aparecerem – Bolívia, Equador, acho que Colômbia – após as eleições. Portanto, o que não se quer são esses modelos econômicos fracassados”, disse Bessent.
A Argentina vota em 26 de outubro nas eleições legislativas de meio de mandato, nas quais o partido de Milei pretende ganhar assentos para fortalecer sua posição minoritária.

“O que os EUA estão fazendo, só para deixar claro: estamos dando a eles uma linha de swap. Não estamos colocando dinheiro na Argentina, ok?” Disse Bessent.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se reunir com Milei em duas semanas, informou a Argentina na terça-feira, enquanto Milei busca garantir uma linha de swap de crédito dos Estados Unidos que irritou alguns republicanos, já que o país sul-americano descarregou bilhões de dólares em soja para a China.
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Bessent disse em um post no X nesta quinta-feira que está ansioso para se reunir com a equipe do ministro da Economia argentino, Luis Caputo, em Washington para avançar nas discussões sobre as opções de apoio financeiro.
“O @USTreasury está totalmente preparado para fazer o que for necessário, e continuaremos a acompanhar de perto os acontecimentos”, disse Bessent em sua postagem.