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A Moody’s Ratings elevou nesta sexta, 24, as classificações de emissor de moeda estrangeira e moeda local de longo prazo do governo da Argentina de Ca para Caa3. Ao mesmo tempo, a agência de avaliação de risco de crédito alterou a perspectiva de estável para positiva, em mais um reconhecimento dos resultados dos fortes ajustes feitos pela administração de Javier Milei.

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As mudanças refletem a visão da agência de avaliação de risco de que a mudança de política vigorosa do governo permitiu um ajuste fiscal e monetário que está ajudando a lidar com desequilíbrios econômicos e a estabilizar as finanças externas, diminuindo a probabilidade de um evento de crédito.

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Para a Moody’s, os riscos significativos para a capacidade do país de cobrir os próximos pagamentos da dívida externa permanecem, incluindo aqueles relacionados à remoção de controles de capital e câmbio ou de choques negativos que podem levar a um evento de crédito com perdas materiais para os detentores de títulos.

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A perspectiva positiva reflete o potencial de alta para as classificações, diz a Moody’s, citando que a Argentina continua a se mover em direção à próxima fase de seu ajuste macroeconômico. “Uma transição ordenada para uma conta de capital mais aberta seria consistente com classificações mais altas”, diz a agência.

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A Moody’s salientou que os fundamentos de crédito da Argentina melhoraram no ano passado, como resultado de ajustes políticos eficazes e contundentes que levaram à estabilização do ambiente macroeconômico. A administração de Milei promoveu um ajuste fiscal decisivo, juntamente com medidas para interromper o financiamento monetário, que se mostraram eficazes no tratamento de desequilíbrios.

A melhora drástica nas contas fiscais foi impulsionada por cortes generalizados nos gastos que envolveram reduções substanciais no investimento público, transferências para empresas estatais e províncias e na folha de pagamento pública.

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A agência observou ainda que a queda do risco país, com o spread soberano abaixo de 600 pontos-base, aumenta a probabilidade de que o governo possa recuperar o acesso aos mercados externos, permitindo maiores entradas financeiras e a diversificação das fontes de financiamento.

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