Os argentinos mostraram nas urnas a satisfação que estão sentindo com a gestão de Javier Milei. O La Libertad Avanza (LLA), partido do presidente da Argentina, Milei, venceu as eleições legislativas realizadas neste domingo (18), em Buenos Aires, reduto tradicional do movimento de centro-direita PRO, que ficou com o terceiro lugar, atrás do peronismo de centro-esquerda, segundo os órgãos oficiais. No pleito, metade dos 60 assentos legislativos estavam em disputa.
O resultado coloca o LLA como o mais votado na capital argentina, que desde 2007 era governada pelo PRO, do ex-presidente Mauricio Macri, cujo apoio foi crucial para a vitória de Milei em 2023.
MAIS: Milei surpreende na Argentina com desaceleração da inflação acima do esperado
– Hoje se pinta de violeta o bastião amarelo. A partir de agora vamos pintar de violeta todo o país – disse Milei ao celebrar a vitória, em referência às cores que identificam seu partido e o PRO.
Com 98,15% das urnas apuradas, o representante de Milei, Manuel Adorni, tinha 30,13% dos votos, acima dos 27,35% do candidato peronista de esquerda Leandro Santoro. Silvia Lospennato, do PRO, tinha 15,92%. As informações são do Instituto de Gestão Eleitoral de Buenos Aires.
AINDA: Amazon e Mercado Livre entram na mira da Anatel que quer tirar empresas do Brasil
– Hoje decidimos entre dois modelos. Entre o da casta, dos privilégios, o de poucos, e o modelo da liberdade –
MAIS: Hotel escolhido por Lula na China é para milionários, com xicara…
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui
SAIBA: Governo Lula em três meses já tem recorde histórico de gastos com viagens…
Santoro, que era favorito nas pesquisas de intenção de votos, afirmou que é necessário colocar o resultado da eleição “em contexto” e que o PRO como projeto político deixou de representar a maioria dos portenhos – disse Adorni.
Por sua vez, Lospennato disse que os resultados não foram os esperados e que considera que não faz bem ao país que a “discussão política se transforme numa discussão sem regras da democracia”.