A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou nesta terça-feira, em primeiro turno, o projeto que autoriza o governo estadual a iniciar o processo de desestatização da Copasa (CSMG3), companhia de saneamento básico do estado.
O que foi aprovado
- O texto permite que o governo mineiro deixe de ser o acionista controlador da Copasa.
- Isso poderá ocorrer por meio da venda de ações ou de um aumento de capital que dilua a participação estatal.
- A futura empresa deverá adotar o modelo de “corporation”, sem acionista controlador definido.
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Impacto no mercado
- As ações da Copasa (CSMG3) subiam 1,38% às 13h59, enquanto o Ibovespa avançava 0,81%.
- O movimento reflete o otimismo dos investidores com a possibilidade de privatização, que já havia impulsionado os papéis em mais de 100% nos últimos meses.
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Garantias aos trabalhadores
- O projeto aprovado inclui estabilidade de 18 meses para os empregados da Copasa após a privatização.
- Essa cláusula não constava no texto original e foi adicionada durante as discussões na Assembleia.

- O texto retornará à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) antes da votação final em segundo turno.
- Caso aprovado novamente, seguirá para sanção do governador Romeu Zema (Novo), que defende a privatização como forma de modernizar a gestão e atrair investimentos.
A aprovação em primeiro turno marca um passo decisivo para a privatização da Copasa, uma das maiores companhias de saneamento do país. O processo, se confirmado em segundo turno, poderá transformar a estrutura acionária da empresa e abrir espaço para novos investimentos, ao mesmo tempo em que garante estabilidade temporária aos trabalhadores.
















