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A Azul (AZUL4) encerrou o 4º trimestre de 2024 com um prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões, resultado oposto ao lucro de R$ 403,3 milhões obtido no mesmo trimestre de 2023. Entretanto, ao analisar os resultados ajustados, a empresa demonstrou um lucro líquido ajustado de R$ 62,4 milhões, superando o prejuízo líquido ajustado de R$ 270,5 milhões do ano anterior.

As ações da Azul (AZUL4) registram fortes ganhos na esteira dos resultados do quarto trimestre de 2024 (4T24) na manhã desta segunda-feira (24). Às 11h15 (horário de Brasília), os ativos subiam já 7,23%, a R$ 3,82.

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A companhia aérea Azul teve resultado de quarto trimestre ligeiramente acima das expectativas do mercado, segundo balanço publicado nesta segunda-feira, 24, e afirmou estar otimista em relação ao desempenho neste ano, após um 2024 marcado por uma grande reestruturação da dívida do grupo.

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O lucro da Azul antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 1,95 bilhão no período de outubro a dezembro, um aumento de 33% em relação ao quarto trimestre de 2023, ajudado por maiores tráfego de passageiros e ocupação das aeronaves.

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Analistas, em média, esperavam Ebitda de R$1,91 bilhão para Azul no trimestre, segundo média de previsões compilada pela Lseg.

Excluindo o direito de conversão das debêntures conversíveis e ajustando os resultados de derivativos não realizados e moeda estrangeira, a linha ajustada apresentou um Ebitda de R$ 1,9 bilhão no período, um crescimento anual de 33%.

“A combinação de um real brasileiro enfraquecido, as enchentes no Rio Grande do Sul, problemas significativos com OEMs (fabricantes de equipamentos) e com a cadeia de suprimentos, e preços de combustível mais altos do que o esperado, criaram um ano muito desafiador”, disse o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson em comunicado.

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A margem Ebitda alcançou 35,2%, registrando um aumento de 6 pontos percentuais em comparação com o ano anterior. A companhia ressaltou que esse progresso foi alcançado apesar de uma taxa de câmbio média 18% mais alta. “Mais uma vez, demonstramos claramente nossa capacidade de continuar expandindo margens, apesar do câmbio mais elevado”, diz o documento.

De acordo com a Azul, a receita líquida total da empresa aérea registrou um aumento anual de 10,2%, totalizando R$ 5,5 bilhões. Os principais fatores que contribuíram para esse resultado foram um cenário de demanda saudável, o desempenho sólido das unidades de negócios e a expansão da capacidade.

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Em 2024, a Azul alcançou um Ebitda recorde de R$ 6 bilhões, conforme anunciado pela companhia aérea. Os custos e despesas operacionais da empresa totalizaram R$ 4,3 bilhões no último tri de 2024, representando um aumento de 3,8% em relação ao quarto trimestre de 2023.

Por fim, a demanda de passageiros durante o tri registrou um crescimento de 17% em relação ao ano anterior, excedendo a capacidade e levando a uma taxa de ocupação de 84,2%.

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