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O Banco Central do Brasil atualizou suas projeções para a balança comercial, transações correntes e despesa líquida com viagens para os anos de 2025 e 2026. Segundo as contas mais recentes, em 2025 a balança comercial deverá registrar um superávit de US$54 bilhões, valor inferior à estimativa anterior de junho, que era de US$60 bilhões. Esse superávit indica que as exportações brasileiras continuarão superando as importações, ainda que com uma margem mais reduzida do que inicialmente previsto.

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Quanto à despesa líquida com viagens internacionais, o Banco Central manteve a projeção para 2025 em US$14 bilhões, igual à estimativa de junho. Isso significa que a soma dos gastos feitos por brasileiros no exterior, descontados os gastos de estrangeiros no Brasil, deverá permanecer estável em relação à previsão anterior.

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Para o ano de 2026, o Banco Central projeta um déficit de US$58 bilhões nas transações correntes, refletindo um saldo negativo nas contas que incluem comércio exterior, serviços, rendas e transferências. Esse resultado é acompanhado por uma previsão de US$70 bilhões em ingresso de Investimento Direto no País (IDP), um volume significativo de capitais estrangeiros entrando na economia brasileira.

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Aqui está uma comparação dos valores do Investimento Direto no País (IDP) no Brasil de 2019 até o momento em 2025:

  • 2019: O Brasil avançou no ranking global de destinos de investimento, ressaltando o crescimento do IED (Investimento Estrangeiro Direto), mas o valor exato não foi detalhado nas fontes recentes.
  • 2021: O IDP somou US$ 46,44 bilhões, um aumento de 22,9% em relação a 2020, mas ainda abaixo do nível pré-pandemia.
  • 2022: Estimado em US$ 55 bilhões.
  • 2023: Em torno de US$ 37,8 bilhões no primeiro semestre.
  • 2024: Primeiro semestre registrou US$ 37,8 bilhões.
  • 2025: No primeiro semestre, houve uma queda para US$ 33,8 bilhões, a menor entrada líquida desde 2021. No acumulado até julho, o IDP somou US$ 42,1 bilhões e o Banco Central projeta um total de US$ 70 bilhões para o ano.

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Essa trajetória mostra uma oscilação no volume de investimentos diretos, com crescimento pós-pandemia mas alguma queda recente em 2025, embora a previsão para o ano seja otimista em relação ao ingresso total de US$ 70 bilhões. Isso evidencia a importância dos fluxos de investimento estrangeiro na economia, apesar de desafios e variações anuais.

Essas projeções são fundamentais para a compreensão do cenário econômico brasileiro nos próximos anos, pois indicam como o país espera equilibrar suas contas externas, atrair investimentos estrangeiros e lidar com as despesas relacionadas a viagens internacionais.

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