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O Banco Central (BC) autorizou um aumento de R$ 1 bilhão no capital do Banco Master, que passa de R$ 3,763 bilhões para R$ 4,763 bilhões. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (4).

Este é o segundo aumento de capital de R$ 1 bilhão feito no Master somente neste ano. Esse novo aporte, segundo o jornal Valor Econômico, foi feito com recursos da venda de R$ 1,5 bilhão em ativos do controlador do Master, Daniel Vorcaro, ao BTG Pactual.

A injeção de R$ 2 bilhões no banco foi uma das exigências feitas pelo Banco de Brasília (BRB) para comprar ativos do Master. A operação de aquisição está em análise pelo BC. O valor era um compromisso acertado pelos controladores do Master com o BC para capitalizar o próprio banco.

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O BRB pretende adquirir 58% do capital total do Banco Master, sendo 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais. A aquisição está estimada em R$ 2 bilhões.

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Qual o problema com o Master?
Desde o primeiro anúncio, em março, a compra de uma fatia do Banco Master pelo estatal BRB levantou preocupações no mercado. O BRB é uma instituição financeira estatal vinculada ao governo do Distrito Federal. Trata-se de um banco de porte médio, que teve um crescimento exponencial nos últimos anos, visto com ressalvas.

Do outro lado, o Master enfrenta problemas de liquidez. O banco teve uma expansão impulsionada por ativos de risco nos últimos anos. Sua principal estratégia era a captação de recursos via CDBs com taxas de juros muito acima da média.

Porém, a carteira do Master para cumprir com o pagamento desses CDBs estava presa em ativos ilíquidos, como precatórios, participações em empresas e créditos a receber.

Nos últimos meses, o Banco Master solicitou a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para cumprir suas obrigações de curto prazo. O fundador, Daniel Vorcaro, também teve que vender ativos próprios para capitalizar a instituição financeira.

O BRB, contudo, defende que a compra parcial do Master irá ajudar na estratégia de crescimento da instituição. O banco estatal prevê sinergias nas áreas de câmbio, mercado de capitais e crédito consignado.

Mudanças no FGC
Na última sexta-feira (1º), o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu mudar as regras do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), em uma tentativa de dar um recado para que outras instituições financeiras não sigam o mesmo modelo de negócios do Master. Mais estas mudanças abruptas mostram a insegurança jurídica que assola o Brasil na gestão Lula.

A contribuição de instituições com mais emissões garantidas foi ampliada. E os recursos obtidos com essas emissões passaram a ser direcionados para títulos públicos federais, ativos líquidos e seguros.

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A exposição do FGC ao Master tem sido uma fonte de preocupações. A instituição cresceu vendendo certificados de depósitos bancários (CDBs), garantidos pelo FGC, com taxas muito acima do mercado, e investia os recursos captados em ativos como precatórios, pré-precatórios e ações de empresas problemáticas.

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O Banco Master estabeleceu uma parceria com a UnionPay, uma das maiores operadoras de cartões da China, para introduzir a bandeira chinesa no mercado brasileiro em 2025. O sistema é usado especialmente em países sancionados e autoritários como Rússia, Venezuela, Nicarágua.

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UnionPay é uma empresa estatal da China, controlada pelo Banco Popular da China, uma instituição diretamente controlada pelo PCC. Essa estrutura estatal implica que as operações da UnionPay estão alinhadas com os objetivos políticos do PCC, incluindo a promoção do renminbi (RMB) e a redução da dependência do dólar em transações internacionais.

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A aliança com a China busca emitir cartões UnionPay no Brasil, integrando a operadora aos bancos, maquininhas de pagamento e sistemas de crédito locais, por meio da fintech brasileira Left (Liberdade Econômica em Fintech), responsável pela operação do governo chines no país . Está previsto o lançamento da função crédito dos cartões UnionPay ainda em 2025, com integração ao Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil.

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A solução chega no Brasil para colocar ainda mais a China dominante em todas as áreas do país, justo quando Lula e STF criticam EUA e exaltam a China Comunista. Tenta acabar com as bandeiras Visa e Mastercard. A empresa estatal chinesa utiliza um sistema próprio de pagamentos interbancários, chamado CIPS, que pode ser visto como uma alternativa ao sistema SWIFT.

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