Patrocinado

Após o governo Lula e seus aliados em peso aprovarem a liberação de apostas no Brasil no Congresso Nacional, algo que grande parte dos brasileiros foram contrários pelas redes sociais. Agora surgem pedidos de controle. O ideal segundo a população era que jogos (bets), naõ fossem liberados no país. Mas o governo Lula de olho na arrecadação mínima de R$ 8 bilhões não cogita esta possibilidade pelo bem da população.

LEIA: Fundo Imobiliário perde 37% de receita com Google Brasil devolvendo imóvel locado na Vila Olímpia

Contudo, os setores querem se blindar do problema de gastos com os vícios das apostas e os bancos querem se proteger de inadimplência. Enquanto o setor de varejo percebe que o consumo está menor porque o dinheiro está indo para as apostas.

MAIS: Ministério da Saúde de Lula tem distorção contábil de R$ 44 bilhões segundo CGU

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) propôs ao governo a criação de uma força-tarefa para avaliar os efeitos das apostas online sobre a renda das famílias brasileiras. A sugestão foi apresentada pelo presidente da Febraban, Isaac Sidney, após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (2).

Segundo Sidney, o objetivo é realizar um diagnóstico detalhado, envolvendo não apenas o Ministério da Fazenda, mas também órgãos como os responsáveis pela defesa do consumidor, prevenção à lavagem de dinheiro e proteção social, como o Bolsa Família.

“A intenção é obter um panorama claro do impacto das apostas virtuais na economia das famílias, com a participação de representantes do governo, do setor produtivo e das instituições financeiras”, explicou Sidney.

LEIA: Selic não representa juros pago pelo consumidor. Taxa de juro real ao consumidor é quase 40 vezes maior, entenda

Durante a reunião, que abordou o crescente endividamento causado pelos jogos de azar online, não foram tomadas decisões concretas. Sidney reforçou que, embora a Febraban não tenha o papel de criar políticas públicas, a entidade está comprometida em colaborar na prevenção ao superendividamento e na promoção do bem-estar financeiro das famílias brasileiras.

MAIS: Crise na China minério de ferro na mínima e BC do país invejando dinheiro nos Bancos

No mesmo dia, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) antecipou a proibição do uso de cartões de crédito para apostas online, uma medida inicialmente prevista para janeiro. A nova regra já entrou em vigor, mas representa uma pequena parcela das transações, já que entre 85% e 99% dos pagamentos em apostas são feitos via Pix, segundo estimativas do setor.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada