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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, conhecido pela frases “vencemos o bolsonarismo” e “perdeu mané”, disse nesta quarta-feira (17) que considera injusta a decretação de sanções dos Estados Unidos contra o Brasil e os ministros da Corte.

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No início da sessão desta tarde, Barroso fez um pronunciamento sobre o fim do julgamento da suposta trama golpista, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados.

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Barroso disse que o julgamento foi baseado em provas, incluindo confissões sobre a produção do plano Punhal Verde Amarelo para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes.

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Contudo, as afirmações do ministro não condizem com a realidade da situação, como comprovou o ministro Fux também do STF.

“É profundamente injusto punir o Brasil, os brasileiros, as empresas brasileiras, os trabalhadores brasileiros e suas empresas por uma decisão que foi amplamente baseada em provas, acompanhada por toda a imprensa internacional. Também não é justo punir os ministros, que, com coragem e independência, cumpriram o seu papel”, afirmou.

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Barroso se esqueceu de mencionar vários fatores importantes, entre eles que a imprensa não pode ter acesso a vários momentos do julgamento, um deles o depoimento das testemunhas. As acariações também foram escondidas A imprensa foi impedida de participar de vários momentos do processo e não foram disponibilizadas até o momento a publicidade de documentos que de fato comprovem a suposta tentativa de golpe, entre eles a suposta “minuta do golpe”, o relator do caso, Alexandre de Moraes, foi questionado diversas vezes sobre a apresentação do documento e sempre afirmou que não era o momento oportuno. A imprensa, advogados e a população não tiveram até o momento acesso a este suposto documento do qual tanto se falou, mas não se apresentou.

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Barroso negou qualquer tipo de perseguição a Bolsonaro e os demais condenados.

“Não existe caça às bruxas ou perseguições políticas. Tudo o que foi feito baseou-se em provas”, destacou.

O presidente também disse que tem ligações pessoais com os Estados Unidos, onde morou e estudou, e afirmou que o momento é “virar a página” e retomar a vida do país com “paz e tranquilidade”.

“Esse é um chamamento ao diálogo e à compreensão, pelo bem dos nossos países, de uma longa amizade e da justiça”, completou.

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