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O ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, se reuniu nesta sexta-feira (10) com representantes das principais plataformas de redes sociais que atuam no Brasil, como Google, YouTube, TikTok, Meta e LinkedIn. O encontro foi para pedir o apoio e a colaboração no “combater às fakes news” sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.

Na ocasião, o governo federal entregou uma minuta de protocolo de intenções com sugestões para aprimoramento dos mecanismos já usados por cada uma delas nesse esforço.

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De acordo com o governo, a iniciativa parte da “constatação de aumento volumoso de distribuição de notícias falsas em meio à tragédia e dos impactos danosos que isso produz sobre os esforços de salvamento: abala a atuação das forças de segurança, atrapalha a prestação de serviços públicos emergenciais e resulta até em ameaças à segurança física de agentes e voluntários”.

“Pedimos às plataformas uma atuação mais intensiva em relação à tragédia do Rio Grande do Sul. Nós temos identificado nos últimos dias um aumento muito significante de conteúdos desinformacionais”, afirmou o ministro Jorge Messias.

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A reunião contou também com representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, entre outros órgãos.

O governo ainda informou que, em suas manifestações, os representantes das plataformas manifestaram disposição para colaborar, relataram esforços que já vêm empreendendo no sentido de combate aos conteúdos falsos relacionados à tragédia e firmaram compromisso de, com celeridade, estudar os termos do protocolo proposto e agregar eventuais novas sugestões.

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Na última quarta-feira (9), o ministro da Secom, Paulo Pimenta, anunciou que o governo Lula acionou a AGU e a Polícia Federal (PF) para identificar e punir quem propagar “fake news” sobre a operação de salvamento e acolhimento no Rio Grande do Sul, estado atingido por enchentes históricas.

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