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O Bitcoin renovou sua máxima histórica nesta segunda-feira (6), impulsionado por forte demanda institucional e um cenário macroeconômico favorável à diversificação de portfólios. O tom otimista do mercado reflete o avanço das entradas em ETFs à vista e a percepção de que o ativo se consolida como reserva de valor diante da fraqueza do dólar. O ambiente global segue marcado por incertezas comerciais e expectativas de novos cortes de juros pelo Federal Reserve, fatores que têm sustentado o apetite por risco em ativos alternativos.

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Por volta das 16h45 (horário de Brasília), o BTC era negociado a US$ 125.445,6, em alta de 2,33% no dia, segundo dados da Binance. O Ethereum acompanhava o movimento, cotado a US$ 4.704,10 (+4,84%), enquanto a BNB avançava 6,39%, a US$ 1.223,71, consolidando o avanço das principais criptomoedas. A sequência de ganhos reforça o padrão sazonal do chamado “Uptober”, período historicamente positivo para os ativos digitais.

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No cenário global, o fortalecimento do Bitcoin coincide com a depreciação do dólar frente a outras moedas e com o aumento de tensões comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros. As tarifas anunciadas por Washington elevaram a aversão ao risco nos mercados tradicionais, levando investidores a buscar refúgio em ativos descorrelacionados, como o BTC. Além disso, entradas líquidas de mais de US$ 3 bilhões em ETFs de Bitcoin à vista na última semana ampliaram a liquidez e fortaleceram o rali.

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Entre os investidores, o sentimento é de confiança cautelosa. Embora indicadores técnicos, como o RSI, sinalizem sobrecompra, a perspectiva de novos recordes e o crescimento das posições institucionais sustentam o otimismo no curto prazo. Analistas projetam uma consolidação entre US$ 120 mil e US$ 130 mil antes de um novo movimento de alta, com parte do mercado já mirando o patamar de US$ 135 mil como próxima resistência psicológica.

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“O mercado de criptomoedas iniciou outubro em forte alta, impulsionado por um conjunto de fatores macroeconômicos e institucionais que reforçaram o apetite por ativos escassos. O shutdown do governo americano, iniciado em 1º de outubro, adicionou incerteza a um ambiente já pressionado pela desaceleração do mercado de trabalho e pela queda do dólar.

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Com dados macroeconômicos atrasados e expectativa de novos cortes de juros pelo Federal Reserve, investidores passaram a buscar proteção em ativos alternativos, como ouro e Bitcoin. Apesar da euforia recente, o mercado ainda não entrou em território de ganância extrema, um sinal de que há espaço para consolidação antes de movimentos mais amplos. O sentimento geral permanece otimista, sustentado pela entrada institucional e pela percepção de que Bitcoin e Ethereum estão se consolidando como ativos de refúgio em meio à instabilidade fiscal e monetária dos EUA”, avaliou Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank.

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“O Bitcoin mantém força impressionante, mas começa a exibir sinais de exaustão técnica, com o RSI em 73,75 indicando sobrecompra após uma sequência de altas intensas. Apesar da volatilidade realizada em 22,5% apontar para um movimento mais estável, o ativo acumula ganhos de 1,5% no dia, 9,3% na semana e 14,5% no trimestre — já somando valorização superior a 209% no ano e dominância de mercado de 58,17%. A capitalização de US$ 2,5 trilhões e o aumento dos fluxos institucionais, incluindo movimentos de reservas nacionais em países como El Salvador e Ucrânia, reforçam o status do Bitcoin como reserva global, percepção também apoiada por análises do Deutsche Bank.

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