Após uma série de mudanças de pessoal na Petrobras (PETR4) desde a nomeação da nova presidente, Magda Chambriard, o Bank of America (NYSE:BAC) entende que as alterações geram preocupações, mas avalia que os retornos de caixa da companhia ainda são sólidos, o que motiva perspectiva positiva para o papel.
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A nova CEO tem como meta a aceleração dos investimentos, o que o BofA considera como um dos principais riscos para a tese da empresa. Mesmo assim, avalia que os rendimentos mínimos de dividendos devem atingir 9% nos próximos três trimestres. Com pagamentos extraordinários, o yield pode alcançar 13,5%, calcula em relatório divulgado a clientes e ao mercado.
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“Argumentamos que é improvável que, em um horizonte de 9 a 12 meses, o aumento do capex/M&A descarrile materialmente o principal pilar da nossa tese construtiva (ou seja, retornos de caixa atrativos), dado o processo de aprovação em várias camadas para dar sinal verde aos investimentos”, acreditam os analistas do banco Caio Ribeiro, Leonardo Marcondes e Mariana Leite.
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Entretanto mesmo com relatórios alguns investidores são bastante céticos com os papéis sobre a atuação política do governo Lula e do histórico negativo de suas gestões.
Preocupações com alterações na equipe no radar
As mudanças ocorrem pelo interesse do governo em remodelar a empresa “em um motor para promover o crescimento econômico, como nos governos anteriores do PT (Partido dos Trabalhadores), acelerando/aumentando o capex”, acredita o BofA.
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Os analistas entendem que as alterações “visam introduzir diretores/gerentes na empresa com laços mais fortes com a atual administração do PT que talvez possam facilitar ou suavizar o processo de atingir essa meta”, concluem, monitorando os próximos desdobramentos. Agora, a indicação segue de compra, com preço-alvo de US$ 17,90 para as American Depositary Receipts (ADRs) negociadas no mercado americano,