Patrocinado

Dow Jones recuou 1,8%, e os índices S&P 500 e Nasdaq caíram pouco mais de 1%, apagando os ganhos acumulados no início da semana.
A queda foi impulsionada por tensões na Oriente Médio, após Israel lançar ataques a sítios nucleares iranianos, com promessas de retaliação.

AINDA: “Gasto não é vida”: André Esteves, do BTG Pactual, critica aumento de despesas públicas e alerta para riscos fiscais.


Petróleo Brent e WTI dispararam cerca de 7%, refletindo temores de impactos no fluxo de petróleo global.
Ouro, ativo refúgio, subiu cerca de 1,5%, ecoando um avanço de ~50% ao longo do último ano.

LEIA: Chinesa BYD descarrega mais de 7 mil carros fabricados na China e prejudica montadoras brasileiras que geram emprego e renda..

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

MAIS: Trump Media e Rumble processam Alexandre de Morae por…

Setores e papéis impactados
Visa e American Express afundaram após notícias de que grandes varejistas, como Walmart e Amazon, estariam desenvolvendo stablecoins para reduzir taxas de transação — o que preocupou os investidores em meios de pagamento.

Sherwin‑Williams despencou 5,7% depois de receber um downgrade do Citi, devido a sinais de enfraquecimento no mercado imobiliário.


Visão de especialistas
Darrin Peller (Wolfe Research) destacou que “quando os varejistas sugerem que […] não precisariam usar Visa ou Mastercard, isso obviamente impactou as ações”

Analistas como Pavel Molchanov (Raymond James) afirmam que, se o conflito não escalar para uma guerra total, o impacto sobre o petróleo — e, por consequência, sobre a economia — tende a ser limitado
Contexto macro
Os mercados já enfrentavam volatilidade devido às incertezas em torno da guerra comercial, tarifas e esperanças por acordos comerciais com a China, o que tornou os ativos mais sensíveis a choques globais.

SAIBA: Agência de notícias internacional Bloomberg afirma que Lula mascara que está…

Apesar disso, o preço do petróleo — ainda próximo de US$ 76 (nível observado em 2024) — permanece distante de patamares que causariam recessão, a menos que haja severa perturbação na região .

MAIS: Presidente da Fiesp e aliado de Lula em nota afirma, que Judiciário, Legislativo, Executivo e instituições financeiras defendem apenas o próprio bolso

Pressão geopolítica imediata: o conflito Israel–Irã provocou forte alta no petróleo e queda nos índices de ações.

Pressões setoriais específicas: pagamentos e construção reagiram negativamente a novas formas de transação e riscos imobiliários.

Risco moderado no médio prazo: com limites geográficos ao conflito, os especialistas acreditam que a escalada poderá se conter, mantendo o impacto nos preços do petróleo e ações sob controle.

LEIA: Após ataque defensivo e independente de Israel, Trump pede que Irã….

Balanço Geral

  • Ibovespa fechou em queda de 0,43%, nos 137.212,63 pontos, acompanhando a aversão global ao risco após a escalada do conflito entre Israel e Irã.
    • No pregão, houve mínima de 136.585 pontos e máxima de 137.799 pontos.
    • Volume negociado superou R$ 22,9 bilhões
    • No acumulado da semana, o índice teve alta de 0,82% .

Câmbio

  • Dólar comercial permaneceu estável em torno de R$ 5,54, com ligeira alta de 0,01%
    • A moeda variou entre R$ 5,59 e R$ 5,54 durante o dia
    • No acumulado da semana, registra leve queda de ~0,5%

Commodities e Setores

  • Petróleo Brent avançou mais de 7%, fechando em cerca de US$ 74,23 o barril, alimentado pela tensão no Oriente Médio b
  • Isso impactou positivamente as ações de petróleo no Brasil:
    • PETR4 subiu entre 2,46% e 2,83%, atingindo cerca de R$ 32,50.
    • Outras petroleiras, como PetroRecôncavo, Prio, também se destacaram

MAIS: STF amplia possibilidade de censura proibida na Constituição brasileira ao reinterpretar…

Destaques Negativos

  • Ações de setores sensíveis à aversão ao risco sofreram:
    • CVC caiu 8,33%; Magazine Luiza perdeu 7,07%; Usiminas recuou 5,9%; Minerva e RD Saúde também tiveram perdas entre 4% e 5%.

SAIBA: Agência de notícias internacional Bloomberg afirma que Lula mascara que está…

Contexto e Implicações

  • A aversão ao risco global, marcada pelo conflito no Oriente Médio, foi determinante para guiar o mercado brasileiro, ainda que com menor intensidade comparado aos EUA .
  • Apesar da queda do Ibovespa, o aumento no petróleo acena a favor das ações de energia e pode repercutir em reajustes da Petrobras ou impacto nas margens.
  • A estabilidade cambial, mesmo com o dólar oscilando no curtíssimo prazo, indica controle ante a pressão externa .

LEIA: Governo Lula emite nota contra Israel após destruir instalação nuclear do…


Visão Geral

IndicadorResultadoComentário
Ibovespa–0,43% (137.212)Seguiu o sentimento global de risco
Dólar+0,01% (R$ 5,54)Alta discreta apesar da aversão
Petróleo Brent+7% (US$ 74,23)Alta forte com tensão geopolítica
Petrobras+2,5%Beneficiada pela valorização do petróleo
Setores fracosTurismo, varejo e siderurgiaSofreram com risco global

O mercado brasileiro acompanha o cenário externo, impulsionado pela alta do petróleo e cautela global. Enquanto segmentos ligados à energia se valorizam, áreas mais sensíveis à aversão ao risco enfrentam pressão. O dólar segue estável, e a semana se encerra com leve crescimento acumulado do índice.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada