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Na sessão desta sexta-feira (13), o dólar à vista e o comercial fecharam em alta, ampliando os ganhos da véspera, mesmo com a intervenção forte do BC (Banco Central) no câmbio. O leilão realizado pela autarquia, no entanto, ajudou a arrefecer o avanço da moeda, que já chegava R$ 6,07 nesta tarde.

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No leilão de dólar à vista realizado pelo BC foram vendidos US$ 845 milhões. O movimento do mercado em busca da moeda norte-americana ocorre em refleto à situação fiscal do Brasil, que fortalece projeções de piora econômica no futuro, enquanto o Copom (Comitê de Política Monetária) também decidiu aumentar a taxa de juros em 1 ponto percentual, chegando a 12,25% ao ano.

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Além da decisão, o Copom comunicou que haverá elevação da mesma magnitude nas duas próximas reuniões, o que deve levar a Selic (taxa básica de juros) a 14,25% ao ano. O cenário acentua a diferença de juros entre o Brasil e seus pares.

No lado dos dados, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que serve como prévia do PIB (Produto Interno Bruto), registrou avanço de 0,10% em outubro ante o mês anterior, bem acima da queda de 0,20% prevista pelo consenso da “Reuters”.

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Na avaliação do Morgan Stanley, mesmo que o dólar venha acumulando forte valorização contra o real, ainda há espaço para mais desvalorização da moeda brasileira.

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O banco norte-americano indicou que, em um ambiente de dominância fiscal – que acontece quando as contas públicas alcançam um nível em que a política monetária perde a eficácia e a alta de juros acaba alimentando a inflação – o dólar pode atingir níveis de R$ 6,70 a R$ 7,00.

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