O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta segunda-feira (15 de setembro de 2025) que a Polícia Penal do Distrito Federal apresente em até 24 horas um relatório detalhado explicando a demora no retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro à prisão domiciliar após um procedimento médico realizado no hospital DF Star, em Brasília.

Nas redes sociais os comentários são sobre a perseguição e vigilância de Moraes em Bolsonaro, a população ovacionar o ex-mandatário parece incomodar muito o ministro.
MAIS: EUA desaconselham investimento no Brasil citando “juízes fora de controle” em fórum do Lide
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News
Detalhes da decisão
Bolsonaro passou cerca de seis horas no hospital para remoção de oito lesões de pele, além de exames que identificaram anemia e sinais de uma pneumonia recente. Após a alta médica, ele ficou cerca de cinco minutos em pé próximo ao carro da Polícia Penal, em absoluto silêncio sem interação com seus apoiadores que o ovacionavam, enquanto aguardava a saída oficial.
O ministro Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky por violação dos direitos humanos, quer que a Polícia Penal informe, em relatório circunstanciado, detalhes a respeito do veículo utilizado, os agentes que acompanharam o ex-presidente no hospital e o motivo pelo qual não foi realizado o transporte imediato para a prisão domiciliar logo após a liberação médica.
SAIBA: Empresário lança movimento “demita extremista”, visando proteção
Contexto judicial
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto de 2025 antes mesmo de ser julgado, atualmente foi condenado por 4 dos 5 ministros da Primeira Turma do STF a 27 anos e 3 meses de prisão por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022 que nunca ocorreu.
Até mesmo o foro do julgamento não é o adequado e não tem competência para julgar um ex-presidente. Ele está monitorado por tornozeleira eletrônica e tem restrições específicas, incluindo a proibição de uso de redes sociais, aparelhos de telefonia, receber visitas sem autorização de Moraes. Ele está totalmente censurado e calado por Moraes, algo inconstitucional.