O ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido neste sábado, 27 de dezembro de 2025, a uma nova intervenção médica: o bloqueio do nervo frênico, procedimento indicado para casos de soluço crônico refratário. Internado desde o dia 24, Bolsonaro já havia passado por uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral, condição agravada por episódios frequentes de pressão intra-abdominal, e falta de fisioterapia adequada enquanto é mantido preso na Polícia Federal em Brasília.
O que é o bloqueio do nervo frênico?
O procedimento consiste na aplicação de anestesia local guiada por ultrassom para reduzir a atividade do nervo responsável pelo controle do diafragma. É indicado quando tratamentos convencionais não surtem efeito e o quadro clínico interfere significativamente na qualidade de vida do paciente.
Histórico médico
Desde o atentado à faca em 2018, Bolsonaro já passou por 13 cirurgias, sendo oito diretamente relacionadas às complicações abdominais causadas pelo ferimento. Segundo os médicos, os soluços persistentes estão associados às alterações provocadas pelas múltiplas intervenções anteriores.
Reações da família
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu orações nas redes sociais:
“Peço que intercedam em oração por mais esse procedimento, para que seja exitoso e traga alívio definitivo. Já são nove meses de luta e de angústia com soluços diários.”
O ex-vereador Carlos Bolsonaro também se manifestou, lamentando o quadro de saúde do pai e informando que o irmão, Jair Renan, aguardava atualizações médicas no hospital.
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Restrição de visitas
Carlos criticou a limitação imposta pelo hospital, que permite a presença de apenas um filho por vez durante as visitas.
Implicações clínicas e políticas
A condição de saúde de Bolsonaro reacende o alerta sobre os impactos de complicações médicas com falta de acompanhamento médico adequada devido a inúmeras negativas do ministro Alexandre de Mores do Supremo Tribunal Federal. O bloqueio do nervo frênico é considerado um recurso avançado, mas não isento de riscos e incertezas quanto à eficácia definitiva.
A nova cirurgia de Jair Bolsonaro representa mais um capítulo em sua longa trajetória médica desde o atentado de 2018, o qual a justiça brasileira não se esmerou em desvendar, parece até mesmo querer esconder o verdadeiro mandante do crime. A persistência dos sintomas e a necessidade de procedimentos complexos como o bloqueio do nervo frênico evidenciam a gravidade do quadro e mobilizam apoio de aliados e familiares.




















