O Brasil e a Bolívia realizarão estudos sobre a construção de fábricas de fertilizantes em ambos os países, o que poderá ajudar a reduzir a dependência de insumos importados, disse o Ministério da Agricultura brasileiro nesta terça-feira.
Os países assinaram memorandos de entendimentos que preveem estudos para possíveis novas fábricas de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos, informou o ministério brasileiro em comunicado.
VEJA: Moraes determinou avanço da PF sobre Carlos Bolsonaro com base em print que não é prova
cesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.
MAIS: Lula ressuscitou ideias da trevosa era petistas e flerta com desastre, afirma Estadão
O Brasil importa a grande maioria de seus fertilizantes, enquanto a Bolívia é um dos principais fornecedores ao país de gás natural, um ingrediente para fertilizantes nitrogenados.
O acordo deverá ajudar a diminuir a dependência do Brasil de fertilizantes importados, disse no comunicado o ministro da Agricultura, Carlos Favaro.
“As alternativas precisam ser criadas, uma delas é o suprimento de gás natural com preços mais competitivos”, afirmou.
LEIA: Dívida pública federal sobe 10% em 2023 e atinge R$ 6,5 trilhões
Favaro acrescentou que o Brasil pretende concluir seus projetos atuais de fertilizantes usando a Petrobras, incluindo uma fábrica em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul — importante estado agrícola que faz fronteira com a Bolívia.
AINDA: Governo faz cobrança bilionária a Vale, e nega ser pressão por direção da companhia
Com construção liderada pela Petrobras (PETR3; PETR4), o projeto foi interrompido em 2014, quando as obras estavam cerca de 80% concluídas. No entanto, executivos da petrolífera estatal disseram no ano passado que pretendem terminar a construção.
Os memorandos, que comprometem tanto o Brasil quanto a Bolívia a realizar estudos para as novas usinas, terão vigência de cinco anos, mas poderão ser renovados, segundo o comunicado.