Nesta segunda-feira (10), o ministro da Defesa, José Múcio, disse que o Brasil enfrenta dificuldades financeiras para manter a estrutura militar. Ele deu declarações durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Vale lembrar que o Brasil sob Lula tem conseguido quase que mensalmente novos recordes de arrecadação de impostos que nunca são suficientes para seus gastos. Agora todos os ministros e também STF só anda com aviões da FAB só isso já é um gasto que nunca existiu.
VEJA: Os três poderes terão aumento de salário em fevereiro, veja quanto cada um irá ganhar
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique
O ministro de Lula apontou que o orçamento das Forças Armadas está entre os menores da América do Sul. Segundo ele, os gastos da Defesa representam 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o setor judiciário consome em torno de 1,5%.
– Nós não temos dinheiro para absolutamente nada – afirmou.
Dificuldades Financeiras: Múcio expressou preocupação com a falta de recursos em sua pasta. Ele também criticou um vídeo da Marinha que questionava se a vida militar tinha “privilégios”, especialmente após o anúncio de cortes nas despesas das Forças Armadas. O ministro revelou que Lula se reuniu com os comandantes militares para discutir um corte de R$ 2 bilhões nas Forças Armadas.
MAIS: Ranking sobre corrupção destaca Brasil com o pior …
As mudanças propostas pelo Ministério da Fazenda incluem a definição de uma idade mínima para entrar na reserva remunerada, o fim do pagamento de pensão a familiares de militares expulsos, uma contribuição de 3,5% do salário para o Fundo de Saúde e o fim da transferência de pensão para dependentes.
Apoio de Bolsonaro: Múcio relatou ter recorrido a Jair Bolsonaro para se aproximar dos comandantes das Forças Armadas após as eleições de 2022. Bolsonaro teria telefonado para os aliados para atender ao pedido de Múcio.
Eventos de 8 de Janeiro: Múcio defendeu punições diferentes para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, separando aqueles que participaram passivamente daqueles que promoveram vandalismo. Ele mencionou ter parentes que acamparam em frente aos quartéis e afirmou que havia pessoas “passeando” nos acampamentos. O ministro também expressou a opinião de que era preciso libertar os “inocentes” do 8 de janeiro como forma de pacificar o país. Ele afirmou que “nós só pacificaremos esse país quando nós colocarmos ao lado esse revanchismo político, esse ódio que a gente tem”. A afirmação de Múcio deixa claro que o Supremo Tribunal Federal tem condenado inocentes, como já vem sendo afirmado há bastante tempo, e Lula concorda com as condenações.
MAIS: Primeiro mês de 2025 com recesso, Haddad é líder em viagens em avião da FAB
Permanência no Governo: Múcio revelou que tentou deixar o governo Lula, mas permaneceu a pedido de Lula, que argumentou que sua saída criaria um novo problema. Durante a conversa, Múcio também citou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do senador Carlos Portinho (PL-RJ), que quer garantir que o Ministério da Defesa receba, anualmente, um orçamento mínimo equivalente a 2% do PIB do ano anterior