Nascida em Mogi Mirim (SP), a deputada era formada em Jornalismo. Em 2022, foi eleita com mais de 70.294 – aproximadamente 5% dos votos do estado. Na Câmara, atuou em importantes comissões, como Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Direitos da Mulher e Educação.
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Enfrentou uma série de desafios ao longo da vida, incluindo a perda da visão do olho esquerdo aos 20 anos devido a uma toxoplasmose. Após 15 cirurgias em uma delas ficou sem um rim, teve que remover o olho e passou a utilizar uma prótese ocular a partir de 2016.
Essa experiência pessoal moldou sua atuação política, e a tornou uma defensora das questões relacionadas à toxoplasmose e à visibilidade das pessoas monoculares. Seu gesto característico de cobrir o olho esquerdo com a mão se tornou uma marca das suas atividades.
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A deputada foi responsável por inspirar a Lei 14.126/2021, conhecida como Lei Amália Barros, que reconhece a visão com apenas um olho como uma deficiência sensorial. Além disso, fundou o Instituto Amália Barros, posteriormente renomeado como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular, que promove campanhas de doação de próteses oculares e oferece assistência às pessoas monoculares.
Ao longo do seu mandato atuou com bastante ênfase em causas ligadas a pessoas com deficiência e outras relacionadas à saúde. Atuou de forma crítica ao atual governo e em apoio a pautas alinhadas ao conservadorismo e liberalismo.
Em 2023, tornou-se vice-presidente nacional do PL Mulher por convite de Michelle Bolsonaro, que preside o grupo, cujo objetivo é aumentar a presença de mulheres conservadoras na política.
O velório de Amália ocorre neste domingo às 16h em um salão da prefeitura de Mogi Mirim, e o sepultamento está marcado para esta segunda às 11h, no Cemitério Municipal da Saudade, no mesmo município.
Quem deve assumir a vaga da parlamentar é Nelson Barbudo (PL-MT), que é primeiro suplente do partido de Bolsonaro.
Após cirurgia Amália Barros tem complicações
A deputada federal e vice-presidente do PL Mulher nacional, Amália Barros (PL-MT), faleceu na madrugada deste domingo (12) após 11 dias internada para tratar de complicações causadas por uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas. A parlamentar tinha 39 e exercia o primeiro mandato na Câmara dos Deputados, tendo a defesa dos direitos de pessoas com deficiência como principal bandeira.
Amália Barros era próxima da família Bolsonaro e mantinha grande amizade com a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, da qual recebeu apoio para sua candidatura na eleição de 2022. Em várias das ocasiões em que Jair Bolsonaro se deslocou para o Mato Grosso, o ex-presidente se hospedou na fazenda da deputada.
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Neste sábado (11), durante evento do PL Mulher em Aracaju, no Sergipe, Michelle pediu orações para Amália. “Ela já passou por 15 cirurgias para não perder o globo ocular. Perdeu o rim nessa estrada, lutando pela vida. Ela é forte e eu peço que vocês orem por ela. Para que ela tenha vida para continuar a missão dela”, disse a ex-primeira-dama.
Na manhã deste domingo, Michelle publicou nas redes sociais: “Vou te amar para sempre, minha amiga. Você está nos braços do Pai”.