Até então, o mês de julho de 2024 ocupava o segundo lugar no ranking de mais pedidos de recuperação judicial, com 229 requerimentos. No segundo ano do terceiro mandato de Lula os resultados estão piores do que os do último ano de Dilma Rousseff no mesmo quesito.
A alta dos pedidos nos últimos dois meses foi impulsionada por pequenas e médias empresas, que representam 183 dos requerimentos feitos em agosto e 166 em julho. Veja no gráfico e na tabela:
Para o economista do Serasa Experian, as altas dos juros e da inflação estão impactando a capacidade dos pequenos e médios empresários de arcarem com suas dívidas. “A inadimplência crescente dos consumidores afeta o fluxo de caixa delas, enquanto a dificuldade no acesso ao crédito limita suas opções de financiamento”, diz.
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Falências
As empresas que fecharam as portas e declararam sua incapacidade de arcar com dívidas chegaram a uma centena em agosto. Foi a maior quantidade em um mês desde agosto de 2019, quando 162 organizações encerraram suas atividades. O número porém não está entre os maiores da série histórica que é mais longa, iniciada em 1991.
Empresas pequenas e médias também foram destaque nos pedidos de falência de agosto de 2024, com 66 no primeiro grupo e 20 no segundo.