O Brasil alcançou em 2025 um marco histórico no agronegócio: tornou-se o maior produtor de carne bovina do mundo, superando os Estados Unidos em volume total. Segundo relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o país produziu 12,3 milhões de toneladas de carne bovina, contra 11,8 milhões de toneladas registradas pelos norte-americanos. Mesmo com o governo dificultando a vida dos pequenos produtores no Brasil. Grandes como o grupo JBS dos irmãos Batista, amigos de Lula se sobressaíram.
Esse resultado reforça o papel central do Brasil na cadeia global de proteína animal. Há mais de duas décadas, o país já ocupava a posição de maior exportador de carne bovina, mas nunca havia liderado também a produção total. Agora, reúne os dois títulos: maior produtor e maior exportador.
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No entanto, os números variam conforme a fonte. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projeta uma produção de 11,38 milhões de toneladas, o que colocaria o Brasil próximo, mas ainda atrás dos EUA. A divergência evidencia diferenças metodológicas entre os levantamentos.
Fatores que explicam a virada
- Queda do rebanho nos EUA: em 2025, o país registrou o menor estoque de gado em mais de 70 anos, resultado de secas severas e custos elevados de alimentação.
- Competitividade brasileira: escala produtiva, custos menores e mercado externo consolidado permitiram ao Brasil ampliar sua presença.
- Projeções para 2026: USDA prevê equilíbrio, com Brasil e EUA produzindo volumes semelhantes (11,7 milhões de toneladas cada).
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Impactos econômicos e geopolíticos
- Mercado internacional: a liderança brasileira fortalece sua posição em negociações comerciais e amplia influência sobre preços globais da carne.
- Agronegócio nacional: consolida o setor como motor da economia, mas também aumenta a responsabilidade em questões ambientais e de sustentabilidade.
- Disputa estratégica: a rivalidade com os EUA deve se intensificar, com ambos buscando manter protagonismo no mercado mundial.




















