O Brasil ultrapassou a marca de R$ 1,5 trilhão em impostos arrecadados em pouco mais de quatro meses de 2025, segundo dados do Impostômetro, ferramenta da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que contabiliza, em tempo real, a carga tributária imposta aos brasileiros.
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O valor inclui arrecadação de impostos, contribuições, taxas e tributos federais, como IR, IPI, IOF, CSLL, Cofins, PIS/Pasep, Cide, Previdência e FGTS, entre outros. A base de dados utilizada pelo sistema é composta por informações da Receita Federal, Tesouro Nacional, TCU, IBGE e Caixa Econômica Federal.
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O número impressiona não apenas pelo volume financeiro, mas pelo impacto direto no bolso do cidadão. Em 2024, o brasileiro precisou trabalhar, em média, 150 dias do ano (cinco meses!) apenas para pagar impostos, o equivalente a mais de 40% do tempo produtivo anual. Não é exagero dizer que metade do suor do trabalhador vai direto para Brasília.
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O Estado de São Paulo lidera o ranking da arrecadação, respondendo por 37,3% de todo o valor recolhido pela União. Na sequência aparecem o Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%), reforçando a concentração da carga tributária em regiões de maior atividade econômica.
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Para fins de comparação e choque matemático, os R$ 1,5 trilhão acumulados até agora em 2025 equivalem ao pagamento de dez salários mínimos durante 13,4 milhões de anos. Se aplicado na poupança, o montante renderia cerca de R$ 293 milhões por dia — um valor que poderia financiar programas sociais, infraestrutura ou reduzir o déficit fiscal, mas que também levanta a eterna pergunta: para onde vai todo esse dinheiro?
Mesmo com promessas de ajuste fiscal e simplificação tributária, a arrecadação federal continua em crescimento acelerado. O número de R$ 1,5 trilhão foi atingido mais cedo neste ano do que em 2024, o que indica um aumento proporcional da carga sobre empresas e consumidores.
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Enquanto isso, discussões sobre reforma tributária seguem travadas em disputas políticas e técnicas no Congresso, e a percepção do brasileiro é de que paga muito, mas recebe pouco — especialmente em áreas como saúde, segurança e transporte.