Brasileiros querem voto aberto e que parlamentares escolham Van Hattem e Girão para o Congresso

Os candidatos favoritos dos brasileiros para assumir a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em 2025 são Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente.

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Candidatos à Presidência da Câmara dos Deputados

• Hugo Motta (Republicanos-PB): Considerado o favorito, Motta já assegurou o apoio de 17 bancadas, totalizando 488 parlamentares. Ele é apoiado pelo atual presidente da Câmara, Arthur Lira, e busca manter um diálogo equilibrado entre a base governista e a oposição. Motta se destaca por sua habilidade em construir consensos e sua experiência em comissões importantes. Contudo, Motta votou pela condenação do ex-deputado Daniel Silveira e assim foi um dos que abriu brechas para que os parlamentares tivesse seus direitos de fala desrespeitados pela justiça, e até o momento não se comprometeu em votar pautas importantes como a anistia dos condenados pelo 08 de janeiro.
• Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ): O deputado busca trazer uma perspectiva progressista à presidência, focando em pautas esquerdistas e separatistas. Embora enfrente dificuldades devido ao forte apoio a Motta.
• Marcel van Hattem (Novo-RS):Represente a oposição sua candidatura é vista como a vontade de muitos eleitores mais conservadores que não estão satisfeitos com a atual subserviência do Congresso a Lula e a Suprema Corte, dado o pequeno número de deputados do Novo, ele tem não tem muita força junto a políticos aliados ao governo, mas é forte com o povo. Van Hattem defende maior transparência e reformas no Congresso, anistia dos presos de 08 de janeiro, fim do foro privilegiado e votação de impeachment para ministros da Suprema Corte que não respeitem a Constituição.

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Candidatos à Presidência do Senado Federal

• Davi Alcolumbre (União-AP): Alcolumbre busca retornar ao comando do Senado, cargo que já ocupou entre 2019 e 2021. Ele conta com o apoio de nove dos doze partidos na Casa e é visto pela imprensa e políticos como um moderador capaz de equilibrar interesses entre o Executivo e o Legislativo. Sua candidatura é considerada praticamente certa devido ao amplo respaldo político. Já os eleitores são contrários a sua vitória, não ficaram satisfeitos com sua gestão anterior e com o fato de não se preocupar em atender a população, mas sim ao executivo e judiciário.
• Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES).
• Eduardo Girão (Novo-CE) : tem os mesmo objetivos no senado que o deputado Marcel tem na Câmara, e também tem a preferência dos eleitores brasileiros. Defende maior transparência e reformas no Congresso, anistia dos presos de 08 de janeiro, fim do foro privilegiado e votação de impeachment para ministros da Suprema Corte que não respeitem a Constituição, porém não defende interesses do executivo e judiciário e não é apoiado por eles.

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A eleição para as presidências da Câmara e do Senado ocorrerá hoje, 1º de fevereiro de 2025, com votações secretas programadas para as 10h no Senado e às 16h na Câmara

Eleitores brasileiros estão atentos as escolhas de seus deputados e senadores

Os eleitores brasileiros demonstram preferência por Marcel van Hattem e Eduardo Girão, candidatos do partido Novo à presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, embora o cenário atual favoreça outros candidatos.

Em enquete realizada pela Revista Oeste ao vivo no sábado 01, 90% dos votos foram para Eduardo Girão, 4% para Davi Alcolumbre e 4% para Marcos Pontes, participaram da pesquisa 13 mil votos

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Marcel van Hattem

• Candidatura: Van Hattem é visto como uma alternativa à base governista, especialmente em um contexto onde a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) é a favorita, com amplo apoio de diversas bancadas. Van Hattem enfatiza a necessidade de uma opção para a oposição e critica a falta de clareza nas propostas de Motta.
• Propostas: Ele defende pautas como o impeachment do presidente Lula, anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro e combate ao abuso de autoridade. Sua candidatura busca ressoar com eleitores que desejam uma representação mais alinhada com os interesses da direita.
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Marcel van Hattem, candidato do Novo à presidência da Câmara dos Deputados, apresenta uma plataforma com propostas focadas em pautas conservadoras e de oposição ao governo Lula. As principais propostas incluem:

1. Impeachment do Presidente Lula: Van Hattem considera o impeachment uma prioridade, argumentando que essa medida é necessária para restaurar a ordem institucional e a confiança na política.
2. Anistia aos Envolvidos nos Atos de 8 de Janeiro: Ele defende a anistia para aqueles que participaram dos eventos de 8 de janeiro, buscando uma resolução para as tensões políticas geradas por esses acontecimentos.
3. Combate ao Abuso de Autoridade: O deputado propõe a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar abusos de autoridade, especialmente por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Polícia Federal (PF). Ele critica o que considera interferências indevidas dessas instituições nas atividades do Legislativo.
4. Defesa das Prerrogativas Parlamentares: Van Hattem se compromete a proteger as prerrogativas dos parlamentares, assegurando que o Congresso Nacional mantenha sua autonomia em relação ao Executivo e ao Judiciário.
5. Reformas Fiscais e Administrativas: Ele promete não pautar propostas de aumento de impostos e, ao contrário, busca reduzir a carga tributária sobre os cidadãos. Além disso, defende reformas que visem à eficiência administrativa e à diminuição das despesas públicas.
6. Prisão em Segunda Instância: Van Hattem apoia a volta da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, um tema polêmico que tem gerado debates acalorados no Brasil.

Essas propostas refletem sua intenção de se posicionar como uma alternativa viável dentro da oposição, buscando atrair votos de parlamentares descontentes com as candidaturas mais alinhadas ao governo ou aos grupos políticos tradicionais.

Eduardo Girão

• Candidatura: Girão também representa o Novo no Senado, mas enfrenta forte concorrência de Davi Alcolumbre (União-AP), que é considerado o favorito de políticos, não da população, para a presidência do Senado. A candidatura de Girão busca oferecer uma voz alternativa na Casa Alta, mas o cenário atual apresenta desafios significativos.

A candidatura de Eduardo Girão ao Senado está sendo recebida com apoio entre o eleitorado.

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Defesa de Pautas Conservadoras: Girão tem se posicionado como um defensor de pautas conservadoras e enfatizado a importância da transparência e da independência dos Poderes. Ele argumenta que sua candidatura representa uma “questão de coerência”, buscando um Senado mais próximo da sociedade brasileira. Essa postura pode ressoar positivamente entre eleitores que se identificam com a direita e desejam uma representação mais alinhada com seus valores.

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1. Concorrência Forte: No entanto, Girão enfrenta uma concorrência significativa, especialmente de Davi Alcolumbre (União-AP), que é considerado o favorito para a presidência do Senado pelo políticos.
2. Expectativas do Eleitorado: O eleitorado conservador, que inclui apoiadores de Girão, está atento às movimentações no Senado e busca aumentar sua representação. A expectativa é que candidatos como Girão possam atuar como contrapeso ao governo atual, especialmente em um cenário onde a oposição procura consolidar sua força.
3. Impacto das Redes Sociais: As redes sociais também desempenham um papel importante na recepção da candidatura. Girão tem utilizado plataformas digitais para comunicar suas propostas e interagir com os eleitores, o que pode aumentar seu alcance e engajamento, mas também expõe sua candidatura a sanções de executivo e judiciário.

Voto aberto pela transparência aos eleitores

Os principais argumentos contra o voto secreto parlamentar incluem:

1. Falta de Transparência e Accountability: O voto secreto dificulta a responsabilização dos parlamentares perante seus eleitores. Sem saber como seus representantes votaram, os cidadãos não podem avaliar adequadamente o desempenho dos mesmos, o que compromete a transparência e a confiança no processo democrático.
2. Possibilidade de Corrupção e Manipulação: O sigilo do voto pode facilitar práticas corruptas, como a compra de votos, uma vez que não há como verificar se um parlamentar cumpriu acordos informais. Isso pode resultar em um ambiente onde interesses escusos prevalecem sobre as necessidades da população.
3. Desconexão com os Interesses Públicos: A falta de visibilidade nas votações pode levar os parlamentares a agir de forma que não reflita os interesses de seus eleitores, uma vez que suas decisões não são expostas ao escrutínio público. Isso pode criar um abismo entre as ações dos representantes e as expectativas da sociedade.
4. Prejuízo à Democracia Representativa: O voto secreto é visto como um obstáculo ao funcionamento da democracia representativa, pois impede que os cidadãos tenham acesso às informações necessárias para fazer julgamentos informados sobre seus representantes. A publicidade das votações é fundamental para fortalecer a participação cidadã e a legitimidade do sistema político.
5. Histórico de Abuso do Sigilo: A história mostra que o sigilo nas votações muitas vezes foi utilizado como pretexto para encobrir práticas inadequadas e evitar a responsabilização dos parlamentares. Isso gera desconfiança entre o público em relação à integridade das decisões tomadas no legislativo.

Esses argumentos refletem uma crescente pressão por maior transparência e responsabilidade no exercício da função pública, especialmente em um contexto onde a confiança nas instituições democráticas é frequentemente questionada.