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Entre os destaques estão a divulgação do payroll americano, os dados de inflação nos Estados Unidos, a publicação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e compromissos oficiais do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

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A semana começa já no domingo à noite, com a divulgação de indicadores do setor imobiliário e da atividade econômica da China, que podem influenciar o humor dos mercados globais.

Na segunda-feira, o Banco Central do Brasil apresenta o Boletim Focus e o IBC-Br de outubro, medindo a atividade econômica nacional. No dia seguinte, será publicada a ata do Copom, documento que detalha as decisões da última reunião sobre a taxa básica de juros (Selic) e fornece pistas sobre os próximos passos da política monetária.

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Nos Estados Unidos, o foco estará no relatório de emprego não agrícola (payroll) de novembro, considerado um dos indicadores mais relevantes para avaliar a saúde da economia americana e orientar expectativas sobre os juros do Federal Reserve. Além disso, serão divulgados dados de inflação, fundamentais para medir o impacto das políticas monetárias e prever ajustes futuros.

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Outro ponto de atenção será a agenda pública de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, que participa de eventos e reuniões com agentes do mercado. Suas declarações podem trazer sinais sobre a condução da política monetária brasileira em 2026.

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Analistas destacam que a combinação de indicadores internos e externos torna a semana decisiva para investidores, especialmente diante das incertezas sobre o ritmo da economia global e os próximos movimentos de bancos centrais.

A semana de 13 a 20 de dezembro de 2025 será marcada por dados cruciais — payroll e inflação nos EUA, ata do Copom no Brasil e a agenda de Gabriel Galípolo — que devem orientar expectativas sobre juros, crescimento e política monetária.

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Situação fiscal do governo Lula em 2025

  • Déficit primário: O governo revisou a previsão de déficit para R$ 30,2 bilhões em 2025, após aumento de gastos com benefícios sociais.
  • Dívida pública: A dívida consolidada do setor público atingiu 78,1% do PIB em setembro de 2025, equivalente a R$ 9,75 trilhões. No padrão do FMI, esse número seria ainda maior: 90,5% do PIB
  • Gastos fora da meta fiscal: Reportagem aponta que os chamados “puxadinhos” — despesas fora do arcabouço fiscal aprovado em 2023 — já somam R$ 170 bilhões, corroendo a credibilidade da política fiscal.
  • Estratégia do governo: Para tentar fechar o rombo, o governo Lula tem apostado em aumento de impostos, como elevação do imposto de importação e outras medidas de arrecadação.

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Contexto político e econômico

  • O arcabouço fiscal, aprovado em 2023, estabeleceu limites para despesas, mas a inclusão de gastos fora da regra tem fragilizado a credibilidade da política econômica.
  • O Banco Central e analistas alertam que o aumento da dívida e dos déficits interrompe a trajetória de melhora fiscal observada em anos anteriores.
  • A crise em estatais, como os Correios, também pressiona o governo, que estuda socorros bilionários para evitar colapso financeiro.

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O rombo fiscal do governo Lula em 2025 reflete uma combinação de déficit primário elevado, aumento da dívida pública e expansão de gastos fora da meta fiscal. A estratégia de elevar impostos para compensar a perda de credibilidade do arcabouço fiscal gera preocupação entre economistas e investidores, que veem risco de deterioração das contas públicas e maior pressão sobre a política monetária.

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