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Em uma medida que pode redesenhar o mercado global de proteínas, o governo chinês anunciou a adoção de salvaguardas comerciais para a importação de carne bovina. A decisão, divulgada pelo Ministério do Comércio da China (Mofcom), inclui cotas de importação e uma tarifa de 55% sobre volumes excedentes.

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O que são salvaguardas?

Salvaguardas são mecanismos utilizados por países para proteger setores estratégicos da economia contra aumentos súbitos de importações. No caso da China, a medida visa controlar o fluxo de carne bovina estrangeira, especialmente diante da pressão sobre produtores locais e da volatilidade nos preços internacionais.

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E o Brasil?

O Brasil é o maior exportador de carne bovina para a China, respondendo por cerca de 45% das importações chinesas dessa proteína.
Apesar da tarifa elevada, o país foi incluído em uma cota isenta de taxação, o que deve minimizar os impactos no curto prazo. No entanto, especialistas alertam para possíveis efeitos negativos no médio e longo prazo, especialmente se a demanda chinesa se retrair ou se outros países forem favorecidos nas negociações.

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Impactos esperados

  • Redução da competitividade brasileira fora da cota isenta
  • Pressão sobre frigoríficos listados na bolsa, como JBS, Marfrig e Minerva
  • Revisão de contratos e rotas comerciais com foco em mercados alternativos
  • Volatilidade nos preços da arroba e no mercado futuro

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Reação do mercado

A notícia provocou alerta entre investidores e analistas do agronegócio, que acompanham de perto os desdobramentos. A medida pode afetar ações de frigoríficos, exportadores e fundos ligados ao setor de proteína animal.

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A imposição de tarifas pela China sobre a carne bovina é um movimento estratégico que pode reconfigurar o comércio internacional de proteínas. Para o Brasil, embora haja uma cota isenta, o cenário exige atenção redobrada, adaptação comercial e diplomacia ativa para preservar sua liderança no setor.

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