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Bancos globais estão reduzindo suas previsões de crescimento para a China em 2025, principalmente devido à escalada das tensões comerciais com os Estados Unidos e ao aumento das tarifas impostas pelo governo americano. A expectativa média para o PIB chinês caiu para cerca de 4,5%, abaixo dos 5% registrados em 2024 e da meta oficial chinesa próxima a 5%.

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Principais pontos da percepção dos bancos globais:

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  • Impacto das tarifas dos EUA:
    As tarifas elevadas, que chegaram a 145% sobre produtos chineses, criam um ambiente de incerteza e pressão sobre as exportações da China para os EUA, prejudicando setores exportadores e o mercado de trabalho. O Goldman Sachs estima que entre 10 a 20 milhões de trabalhadores chineses estejam expostos a esse impacto.
  • Revisões das projeções:
  • Citi: Reduziu a previsão de crescimento para 4,2% (antes 4,7%), destacando pouco espaço para um acordo comercial próximo e a necessidade de estímulos domésticos para compensar a desaceleração.
  • Goldman Sachs: Projetou crescimento de 4%, ante 4,5%, ressaltando a persistência das altas tarifas e a queda nas exportações para os EUA.
  • UBS: Mais pessimista, com previsão de 3,4% (antes 4%), apontando que as tarifas podem reduzir o crescimento em mais de dois pontos percentuais e causar queda significativa nas exportações.
  • Morgan Stanley: Ajustou para 4,2% ante 4,5%.
  • Contexto econômico:
    Apesar do PIB do primeiro trimestre de 2025 ter surpreendido positivamente com alta de 5,4% (superando a expectativa de 5,1%), o cenário externo e as medidas tarifárias ameaçam desacelerar o crescimento ao longo do ano.
  • Medidas internas da China:
    Os bancos destacam que a China deverá intensificar estímulos fiscais e monetários para tentar conter a desaceleração e estimular a demanda interna, com planos de financiamento adicional na ordem de 1 a 1,5 trilhão de iuanes (cerca de US$ 205 bilhões).
  • Perspectiva global:
    A Fitch Ratings também revisou para baixo a previsão de crescimento global, citando as tensões comerciais e a desaceleração chinesa como fatores-chave, projetando que a expansão da China pode ficar abaixo de 4% até 2026.

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