Após a polêmica envolvendo declarações de Rosângela da Silva, a Janja, primeira-dama do Brasil, durante o evento Cria G20, diplomatas chineses manifestaram desconforto com sua possível presença na reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder chinês Xi Jinping. A equipe chinesa teria solicitado que Janja não participasse do encontro, que ocorrerá a portas fechadas.
SAIBA: Janja cancela participação em evento do G20
Fontes indicam que os chineses elaboraram um dossiê detalhando supostas “intromissões” da primeira-dama em questões de governo, destacando que sua presença seria uma “dor de cabeça” para os organizadores do evento. O Itamaraty está ciente do pedido e trabalha para gerenciar a situação diplomática. Segundo informações do Leandro Mazzini, da IstoÉ,
MAIS: Petrobras e demais estatais pagam milhões pelo “Janjapalooza”
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui.
LEIA: Com Milei Argentina tem elevação de rating com queda
Durante o evento Cria G20, no último sábado (16), Janja dirigiu palavras ofensivas ao bilionário Elon Musk, dono da plataforma X, enquanto abordava o tema da desinformação. Ao ser interrompida por uma buzina, ela comentou: “Alô, acho que é o Elon Musk. Eu não tenho medo de você, inclusive, fXXck you, Elon Musk.”* O momento gerou risos na plateia, mas teve repercussão negativa na mídia e nas redes sociais.
Elon Musk respondeu ironicamente nas redes, afirmando: “Eles vão perder a próxima eleição.” A situação levou o presidente Lula a adotar um tom crítico. “Nós não temos que ofender ninguém. Devemos apenas indignar a sociedade”, disse o presidente ao comentar o caso.
MAIS: Despesa do governo Lula com pessoal é recorde histórico
Além disso, Janja teria causado mal-estar ao corrigir um participante que chamou o evento de “Janjapalooza”. Em resposta, ela reforçou que o objetivo era promover uma “aliança global contra a fome e a pobreza”.
MAIS: Ações brasileiras são rebaixadas pelo Morgan Stanley