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O Citigroup anunciou uma revisão em suas políticas de diversidade, equidade e inclusão. A corporação financeira é uma das várias empresas dos Estados Unidos que vêm eliminando suas metas de diversidade no ambiente de trabalho desde a eleição de Donald Trump (Partido Republicano). A decisão foi comunicada em um memorando pela presidente-executiva do grupo, Jane Fraser.

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No texto, a CEO explica que, apesar da mudança nas práticas para promover a diversidade, o Citigroup mantém o valor de uma força de trabalho diversificada. A empresa não adotará mais metas de representação aspiracionais, a não ser que sejam obrigatórias pela lei local. Também não exigirá listas diversificadas de candidatos e painéis diversificados de entrevistadores.

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Essas alterações refletem uma tendência mais ampla entre corporações americanas, que estão ajustando suas políticas de diversidade e inclusão em resposta às mudanças no cenário político e legal dos EUA. Empresas como Accenture e Walt Disney também reduziram suas iniciativas de diversidade depois que Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos.

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O Goldman Sachs, por sua vez, acabou com política relacionada à diversidade em conselhos de administração, mas manteve suas metas internas de diversidade. “Sei que muitos de nós, em todo o mundo, temos acompanhado os acontecimentos relacionados às iniciativas de diversidade em todas as instituições dos EUA –públicas, privadas, de ensino superior, entre outras–  e, compreensivelmente, queremos saber o que isso significa para o Citi“, escreveu Fraser no comunicado “Atualização sobre o engajamento dos colegas”. Fraser destacou 4 princípios fundamentais que guiam as mudanças:

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buscar o melhor talento de pools mais amplos; habilitar todos os colegas a se sentirem valorizados e prosperarem; celebrar as culturas vibrantes e comunidades da força de trabalho global da empresa; cumprir com as leis locais. A CEO enfatizou a importância de continuar fornecendo oportunidades iguais de emprego e a não tolerância à discriminação ou assédio de qualquer tipo.

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DIVERSIDADE

As iniciativas de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) também conhecidas como ideologia woke, ganharam força em 2020, após o assassinato de George Floyd, em Minneapolis, com muitas empresas se comprometendo a aumentar a diversidade e a inclusão.

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No entanto, especialistas explicam que esses programas priorizam fatores demográficos sobre o mérito na concessão de empregos. O que significa que as pessoas passam a ser empregadas com a política DEI, pelos critérios de raça, cor, gênero e não pela capacidade de produzir resultados profissionalmente.

Agora as empresas estão retomando a política natural de carreiras que é mérito profissional e resultados, sem nenhum tipo de discriminação ou privilégio.

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