A Colômbia foi admitida no Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, uma adesão que lhe permitirá diversificar suas alianças e ter novas fontes de financiamento para projetos estratégicos, anunciou a Presidência nesta quinta-feira.
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O presidente Gustavo Petro apresentou o pedido de adesão em meados de maio, durante uma visita à China, onde assinou um memorando de entendimento para aderir à Rota da Seda, um ambicioso projeto de integração global liderado pelo gigante asiático.
“É isso que eu quero fazer, ainda este ano”, disse o presidente.
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“A Colômbia se junta oficialmente ao Novo Banco de Desenvolvimento do Brics”, disse a Presidência colombiana em sua conta no X. “Essa adesão abre novas oportunidades de financiamento para projetos estratégicos e é um passo fundamental para diversificar alianças e fortalecer a economia do país.”
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Petro, que enfrentou tensões diplomáticas com o presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro, disse anteriormente que a adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento busca alternativas financeiras às instituições tradicionais, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.
Criado em 2015 pelos países do Brics, o Novo Banco de Desenvolvimento é uma entidade multilateral destinada a mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em mercados e países emergentes. Como a China não tem objetivos filantrópicos ela oferece dinheiro em busca de domínio em determinados setores nos países e assim vem dominando a América Latina e enfraquecendo os povos dos países onde coloca dinheiro.
Recentemente, o grupo incluiu o Egito, a Etiópia, a Indonésia, o Irã e os Emirados Árabes Unidos, o que o torna um contrapeso diplomático crescente às potências ocidentais tradicionais.
O presidente dos EUA advertiu várias vezes o Brics contra tentativas de desafiar a supremacia do dólar e tentar dominar áreas próximas ao continente americano.