Patrocinado

O governo federal anunciou um pacote de alterações no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com aumento de alíquotas em diversas frentes. A medida, que visa elevar a arrecadação e afeta diretamente operações de crédito para empresas, compras de moeda estrangeira, investimentos no exterior e planos de seguro com cobertura por sobrevivência.

O aumento do IOF encarece operações financeiras cotidianas e investimentos internacionais, eleva o custo do crédito e pode pressionar preços no varejo e inflação, impactando o bolso dos brasileiros de forma ampla e direta

AINDA: Ex-diretor do BC afirma que governo Lula faz “controle cambial e repressão financeira”, com aumento de IOF

A estimativa inicial do Ministério da Fazenda era de que as mudanças gerariam um reforço de R$ 20,5 bilhões nos cofres públicos em 2025. No entanto, após forte reação do mercado e de entidades do setor financeiro, o governo recuou em alguns pontos, reduzindo a previsão de arrecadação extra em cerca de R$ 2 bilhões.

Crédito mais caro para empresas com Lula

A maior mudança foi nas operações de crédito. A alíquota de IOF na contratação de empréstimos por empresas subiu de 0,38% para 0,95%. Além disso, a taxa diária passou de 0,0041% para 0,0082%, elevando o teto anual de 1,88% para 3,95%.

Mesmo as empresas do Simples Nacional, que contam com um regime tributário diferenciado, sentirão o impacto. Para elas, a alíquota diária foi ajustada para 0,00274% e o teto anual passou de 0,88% para 1,95%.

AINDA: Novo protocola PDL para barrar alta recorde do imposto sobre operação financeira determinada pelo governo Lula

Cooperativas de crédito, por outro lado, foram parcialmente poupadas. A alíquota zero foi mantida para operações de até R$ 100 milhões por ano.
Câmbio e cartões internacionais ficou mais caro com Lula

Quem utiliza cartão de crédito ou pré-pago internacional também pagará mais. A alíquota subiu de 3,28% para 3,5%. Já na compra de moeda estrangeira em espécie ou envio de dinheiro para contas globais ou internacionais, a mudança foi mais drástica: de 1,10% para 3,5%.

MAIS: Hotel escolhido por Lula na China é para milionários, com xicara…

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

SAIBA: Estados Unidos anunciam recompensa de R$ 10 milhões para brasileiros por informações do…

Investimentos e operações externas

Após pressão do setor financeiro, o governo decidiu manter a alíquota zero para aplicações em fundos de investimento no exterior. No entanto, aplicações diretas feitas por investidores estrangeiros passam a ser tributadas em 1,10%.

Também foi fixada uma alíquota de 3,5% para empréstimos externos de curto prazo (até 364 dias), medida que busca evitar o uso dessas operações como forma de driblar tributos.

MAIS: Brasil ultrapassa R$ 1,5 trilhão de arrecadação de impostos nos primeiros três meses de 2025…

Planos de seguro ficam mais caros com alta do IOF e outras mudanças

Planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência (como o VGBL) continuam isentos de IOF para aportes mensais de até R$ 50 mil. Acima desse valor, incidirá uma alíquota de 5%.

Por fim, operações financeiras não especificadas terão imposto de 0,38% na entrada e 3,5% na saída de recursos do país.

AINDA: Lula assina medida provisória que deixa a conta de energia mais cara…

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justificou as mudanças como parte de um processo de “ajuste técnico”, que busca alinhar o sistema tributário brasileiro com padrões internacionais e garantir equilíbrio fiscal visto que Lula tem aumentado os gastos de forma exponencial, mesmo com recorde de arrecadação de impostos dos brasileiros. Segundo ele, o governo manteve diálogo com o mercado para evitar distorções.

Apesar disso, economistas e entidades empresariais alertam para os efeitos colaterais das mudanças, principalmente no custo do crédito para pequenas e médias empresas e na atratividade de investimentos estrangeiros.

VEJA: Braga Netto jogava volei em 08 de janeiro e ficou surpreso…

As alterações já estão em vigor e devem impactar o planejamento financeiro dos brasileiros e empresas, além de investidores nos próximos meses.

Além do aumento direto dos custos, especialistas alertam que o aumento do IOF gera maior imprevisibilidade no mercado financeiro brasileiro, podendo reduzir a atratividade do país para investidores estrangeiros e dificultar o planejamento financeiro de empresas e pessoas físicas, se o governo Lula subiu em mais de 300% o imposto de um dia para o outro, imagine o que ele pode fazer daqui para frente para conseguir mais dinheiro para gastar.

LEIA ESTA: Presidente do BC afirma que foi pego de surpresa com aumento do IOF…

Em resumo, o aumento do IOF encarece operações financeiras cotidianas e investimentos internacionais, eleva o custo do crédito e pode pressionar preços no varejo e inflação, impactando o bolso dos brasileiros de forma ampla e direta

Compras na Shopee e Shein ficam mais caras com alta do IOF

Sim, as compras internacionais feitas em plataformas como Shopee ficaram mais caras com a alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A partir do decreto publicado em 22 de maio de 2025, a alíquota do IOF para compras no exterior feitas com cartões internacionais — seja débito, crédito ou pré-pago — foi fixada em 3,5%. Antes dessa mudança, a alíquota estava em 3,38% para 2025 e havia uma previsão de redução gradual até zerar em 2028.

MAIS: Lula é rejeitado por 54% dos brasileiros, segundo Ipespe

Com a nova alíquota fixa, o custo das compras internacionais na Shopee, Shein, AliExpress e outras plataformas similares tende a aumentar, impactando diretamente o valor final pago pelos consumidores brasileiros. Essa decisão reverte a política anterior do governo Bolsonaro, que previa a diminuição progressiva do IOF até sua eliminação.

Além do IOF, vale lembrar que outras tributações, como o Imposto de Importação (20% para compras até US$ 50) e o ICMS (que subiu para 20% em vários estados), também encarecem as compras internacionais, podendo elevar o custo total em até 60% sobre o preço do produto.

Portanto, o aumento do IOF contribui para que as “comprinhas” na Shopee fiquem mais caras para o consumidor brasileiro, refletindo-se no bolso na hora da compra.

Receba conteúdo exclusivo sobre os temas de seu interesse! Confirme em sua caixa de e-mail sua inscrição para não perder nada