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As contas de luz terão bandeira tarifária amarela no mês de maio, com custo adicional aos consumidores, anunciou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A mudança da bandeira tarifária é justificada pela reguladora do governo Lula, que desde dezembro do ano passado vinha permanecendo verde, sem cobranças extras, ocorreu devido à redução das chuvas com transição do período chuvoso para o período seco do ano, disse a agência reguladora.

“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, acrescentou a Aneel.

A bandeira amarela impõe um custo extra de R$1,885 a cada 100 kWh consumidos.

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O acionamento da bandeira amarela em maio já vinha sendo previsto por consultorias, que apontavam também a possibilidade de custos ainda maiores nos próximos meses, com bandeiras vermelha 1 e 2 nos próximos meses.

O encarecimento dos custos de geração ocorre mesmo com os principais reservatórios das usinas hidrelétricas, ainda principal fonte da matriz brasileira, devendo alcançar mais de 70% da capacidade ao final de maio, nível geralmente considerado confortável para o início do período seco.

Uma das explicações dadas pelo governo Lula que têm sido colocadas para esse aumento dos custos de geração é a alteração do modelo de cálculo do preço de energia no mercado de curto prazo (PLD), que se tornou mais avesso a risco.

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Brasil cresce em Energia Renovável Eólica e Solar em 2025, mas não alivia o bolso do brasileiro em nada

O Brasil segue como um dos líderes mundiais na expansão da matriz elétrica renovável, com destaque para as fontes eólica e solar. Veja os principais dados e tendências mais recentes:

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Energia Eólica

  • O Brasil alcançou uma capacidade instalada de aproximadamente 33,7 GW em energia eólica onshore (em terra) ao final de 2024, representando cerca de 13,5% da matriz elétrica nacional, segundo a Secretaria de Comunicação do governo Lula.
  • Em 2024, foram instalados 3,3 GW em novos parques eólicos, embora esse número represente uma queda de 31% em relação ao ano anterior, devido a fatores como sobreoferta de energia e entraves regulatórios.
  • O país subiu para o 5º lugar no ranking global de capacidade instalada de energia eólica onshore, ultrapassando a Espanha e ficando atrás apenas de China, Estados Unidos, Alemanha e Índia.
  • O setor projeta uma retomada mais robusta do crescimento a partir de 2027, impulsionada por novas demandas industriais, como data centers e hidrogênio verde. Mas na realidade do brasileiro tudo isso não oferece resultado com energia mais barata.

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Energia Solar

  • A capacidade instalada acumulada de energia solar deve atingir 64,7 GW até o final de 2025, um aumento de 25,6% em relação ao ano anterior., segundo a Absolar.
  • Em 2025, a previsão é de adição de 13,2 GW em nova capacidade solar, distribuída entre geração centralizada (grandes usinas) e geração distribuída (sistemas em residências, comércios e pequenas plantas).
  • A geração distribuída solar, que permite ao consumidor gerar sua própria energia, já ultrapassa 35 GW de potência acumulada, sendo um dos principais motores do crescimento do setor.
  • O setor solar deve gerar investimentos superiores a R$ 39,4 bilhões em 2025, com impacto positivo na geração de empregos e arrecadação fiscal.

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Energia renovável é barata na geração, o consumidor brasileiro paga tarifa final muito superior ao custo de produção devido a decisões do governo Lula

A produção de energia renovável, especialmente das fontes eólica e solar, tem reduzido significativamente o custo de geração de energia no Brasil. Os custos dessas fontes são atualmente entre os mais baixos do mundo, com leilões recentes contratando energia solar e eólica a preços inferiores a R$ 180/MWh, valores bem abaixo da média internacional. No entanto, esse benefício não se converte integralmente em tarifas mais baixas para o consumidor final brasileiro.

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Apesar da energia renovável ser barata na geração, o consumidor brasileiro paga tarifa final muito superior ao custo de produção. Em 2024, por exemplo, o valor repassado ao consumidor residencial foi cerca de 50% maior que o custo de geração, chegando a R$ 272/MWh. Isso ocorre porque a tarifa de energia elétrica no Brasil é composta não só pelo custo de geração, mas também por outros fatores:

  • Encargos setoriais e subsídios que o governo dá para as empresas e cobra do consumidor (como a Conta de Desenvolvimento Energético – CDE), que podem representar até 18% da tarifa e têm tendência de alta.
  • Custos de transmissão e distribuição, embora venham caindo proporcionalmente, ainda têm peso relevante na composição da tarifa.
  • Impostos elevados impostos pelo governo Lula e contratos antigos, muitas vezes indexados à inflação, que aumentam o valor final pago pelo consumidor.

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Além disso, políticas públicas do governo Lula de contratação de energia de fontes mais caras (como termelétricas) em momentos de baixa oferta renovável, e repasses de custos não diretamente ligados à operação das usinas, também pressionam as tarifas para cima.

Para o consumidor, especialmente o de baixa renda, a energia elétrica pesa mais no orçamento: o brasileiro gasta, em média, 6,8% da renda com despesas energéticas, um dos índices mais altos do mundo.

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