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A Cosan (CSAN3) apresentou prejuízo líquido consolidado contábil de R$ 192 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24). Com o resultado, a empresa confirma mais um trimestre no vermelho já que, no mesmo período do ano passado, registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 904,1 milhões. Desta vez, a perda é 79% menor.

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A receita operacional líquida consolidada contábil foi de R$ 9,84 bilhões. A cifra é 2% maior que os R$ 9,6 bilhões do mesmo período de 2023. A Cosan também obteve um Ebitda de R$ 2,9 bilhões, com margem Ebitda de 30%, ante os R$ 2,6 bilhões e da margem de 51% apresentados no quarto trimestre.

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Em 19 de abril, a Cosan comunicou ao mercado que vendeu 33.5 milhões de ações da Vale (VALE3). Os papéis representavam 0,78% do capital social votante da companhia, com quitação de aproximadamente R$ 2 bilhões do saldo remanescente do endividamento e liquidação dos derivativos, atrelados às ações acima mencionadas, ambos parte da estrutura de collar financing contratada pela Cosan.

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Com a conclusão do acordo, a Cosan passou a deter participação direta de 4,14% do capital social total votante da Vale, enquanto a participação atrelada ao collar financing foi completamente liquidada.

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Os números consolidados da Cosan S.A. são compostos por duas partes. A primeira refere-se à Cosan Corporativa, que administra holdings intermediárias, como a Cosan Dez, a Cosan Nove e a Cosan Oito, todas com participações nas empresas do grupo.

A outra parcela dos resultados consolidados vem da equivalência patrimonial das participações que a Cosan S.A. detém na Rumo (RAIL3), Moove, Raízen (RAIZ4) e na Radar. Essa equivalência é lançada diretamente nos livros da Cosan S.A. No caso da Compass, os resultados são intermediados pela holding Cosan Dez. Já para a fatia que possui na Vale, a intermediária é a holding Cosan Oito.

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