Cosan (CSAN3) divulgou nesta quarta-feira prejuízo líquido não auditado de R$ 9,3 bilhões no quarto trimestre do ano passado, revertendo lucro de R$ 2,4 bilhões apurado no mesmo período de 2023, conforme relatório de resultados.
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O resultado foi impactado, principalmente, pelo “impairment” do investimento em Vale (VALE3) e por provisões relacionadas a efeitos tributários, afirmou a companhia no documento, que traz as informações financeiras não auditadas do período.
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A dívida bruta corporativa, ao final do período, foi de R$ 27,8 bilhões. O aumento de R$ 3,6 bilhões em relação ao trimestre imediatamente anterior se deveu, principalmente, à emissão da 11ª debêntures, ao incremento na taxa básica de juros e à desvalorização do real frente ao dólar, segundo a companhia. O custo médio de dívida foi de CDI +1,37% para CDI +1,40%, em linha com trimestre anterior e refletindo o comportamento da curva de juros no período.
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A empresa informou na segunda-feira que o arquivamento das demonstrações financeiras de 2024 foi postergado para 10 de março de 2025, já que não tinham sido finalizados, até a data do fato relevante, os trabalhos dos auditores independentes.
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A gestão afirma que, na Raízen, o desempenho é reflexo do avanço nas vendas de açúcar e etanol, compensado pelo resultado de trading em todos os negócios. A empresa teve R$ 3 bilhões de Ebitda ajustado, queda de 21% sobre o mesmo período de 2023.