A Cosan (CSAN3) reportou prejuízo líquido de R$ 1,788 bilhão no primeiro trimestre de 2025, frente a um resultado negativo de R$ 192 milhões no mesmo período de 2024. A empresa afirma que o prejuízo foi reflexo da menor contribuição dos negócios via equivalência patrimonial.
O Ebitda ajustado foi de R$ 5 bilhões, 30,6% menor do que os R$ 7,2 bilhões vistos um ano antes. A receita operacional líquida foi de R$ 9,663 bilhões queda de 2% em relação ao período correspondente do ano anterior.
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As despesas operacionais totalizaram R$ 1,85 bilhão, mais do que o dobro do obtido no primeiro trimestre de 2024.
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A Cosan Corporativo apresentou, no período, equivalência patrimonial R$ 1,3 bilhão inferior ao 1T24, totalizando R$ 766 milhões negativo, em virtude do resultado negativo da Raízen pelos menores volumes comercializados de combustíveis e açúcar próprio, do efeito negativo das operações de trading, no operacional, além do aumento das despesas financeiras pelo maior nível de juros básicos e saldo da dívida; da alienação na participação da Vale, cujo resultado impactou o trimestre comparativo; da redução do volume transportado na Rumo; da queda de 10% no volume vendido e de menores margens na Moove, como consequência do incêndio na planta do Rio de Janeiro.
Assim, com o aumento das despesas e a redução das receitas, o resultado bruto recuou 50%, passando de R$ 2,03 bilhões para R$ 1,01 bilhão. Já o resultado financeiro apresentou piora de 7% em relação ao ano anterior, com despesas financeiras somando R$ 1,9 bilhão.
Os investimentos totais somaram R$ 6,793 bilhões no trimestre. A Raízen concentrou R$ 4,507 bilhões, queda de 12% ante o 1TRI24. A Rumo ampliou seus aportes em 82%, para R$ 1,765 bilhão, enquanto a Compass reduziu aplicações em 12%.
Os dividendos e juros sobre capital próprio recebidos pela companhia somaram R$ 1,5 bilhão no trimestre, frente a R$ 900 milhões um ano antes, uma alta de 66,7%. Já a dívida líquida terminou o trimestre em R$ 17,5 bilhões, ante R$ 23,5 bilhões no quarto trimestre de 2024, uma queda de 25,5%.
A queda da dívida é explicada principalmente pela entrada dos recursos da venda das ações da Vale e pelas ações de gestão de passivos realizadas no período. “Como resultado, além da redução do endividamento, o custo médio de dívida passou de CDI+1,40% para CDI+0,91%, e o prazo médio da dívida aumentou para 6,4 anos versus 6,1 anos quando comparado ao quarto trimestre de 2024”, destaca a companhia.